segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Bruxismo saiba as causas, tratamentos e consequências


"O bruxismo, hábito de apertar e ranger os dentes é comum em cerca de 15% das pessoas. Esses pacientes podem sofrer fortes dores de cabeça, desgaste dos dentes e distúrbios da articulação mandibular. As causas deste problema podem ser a tensão emocional e o fechamento inadequado da boca."


Estes sintomas são comuns durante o sono. Ranger os dentes à noite e apertá-los durante o dia, formam um problema progressivo onde o paciente perde os parâmetros e só percebe que tem bruxismo se prestar atenção na própria tensão muscular ou se alguém ouvir o ranger noturno. O diagnóstico geralmente é feito depois que surgem algumas complicações.

Causas

O bruxismo é associado ao estresse em 100% dos casos. Todos os pacientes com sintomas de bruxismo têm aumento da tensão emocional. Um alinhamento incorreto dos dentes e fechamento inadequado da boca está presente na maior parte dos casos, mas dificilmente são suficientes para causar o problema na ausência de um aumento da tensão.

A doença pode atingir qualquer pessoa, e é mais freqüente entre os 15 e 35 anos. É também mais freqüente nas mulheres do que nos homens.

Consequências

As dores de cabeça tensionais são comuns nos portadores de bruxismo. Elas surgem por contração excessiva dos músculos da mastigação, podendo atingir rosto, pescoço, ouvido e até ombros. O período crítico é pela manhã (se a contração predominar a noite) ou de tarde (se predominar de dia).

Outro problema decorrente do bruxismo é dor da articulação da mandíbula. Esta também pode sofrer estalos, travamento, restringir a abertura da boca e desviar para o lado ao abrir e fechar.

Também é freqüente a dor e o desgaste dos dentes. A dor é pior pela manhã e o desgaste pode chegar à gengiva. Em dentes mais frágeis, sejam eles cariados ou tratados, o ranger pode provocar a quebra. Traumas repetidos e inflamação da gengiva levam à perda do suporte ósseo dos dentes, que se tornam móveis.

Tratamento

O primeiro passo é reconhecer o problema. O dentista deve fazer um "check up" da boca e eliminar com aparelhos e desgastes seletivos dos dentes os pontos que impedem uma mordida perfeita. Mas isso não é tudo. Pessoas com bruxismo têm um termômetro psicológico na boca.

O melhor é perceber que o problema não vem do nada e tentar achar suas causas no dia-a-dia.

Um passo importante para tentar curar ou pelo menos diminuir o bruxismo é cortar a tensão psicológica. Isto pode ser feito através de esportes, ioga e exercícios de relaxamento. Já distúrbios psiquiátricos, como depressão e ansiedade, devem ser aliviados e medicados se necessário. A psicoterapia identifica e trata as dificuldades emocionais associadas ao bruxismo.

Fechar bem a boca também é outra forma de evitar o bruxismo. O fechamento deve ser perfeito. O mal contato entre os dentes de cima e de baixo leva a pontos de atrito que aumentam a tensão muscular. Próteses malfeitas como pontes e dentaduras devem ser trocadas. Os dentes precisam ser alinhados com aparelhos.

Outro método usado é o encaixe de placas de acrílico na arcada dental durante a noite. Estas distribuem a força muscular em todos os dentes e não apenas em um ou dois mal posicionados. Por último, o dentista deve fazer um ajuste fino do fechamento da boca.

É realizado um desgaste em lugares específicos de alguns dentes para encaixar a arcada dental superior na inferior sem nenhum ponto de atrito. A solução é procurar um bom dentista para indicar o tratamento.


Fonte: Terra.com

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Como saber se seu filho tem distúrbio do sono



Os pais devem ficar atentos às crianças que roncam, têm problemas para pegar no sono ou para as que já frequentam a escola e dormem no meio das aulas. O aviso vem do Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, que acaba de divulgar um estudo sobre diagnóstico de distúrbios do sono em crianças no 23º Encontro Anual da Associated Professional Sleep Societies, ou Sleep 2009. O evento acontece esta semana em Seattle, nos Estados Unidos.

Segundo a pesquisa, apenas 4% das 155 mil crianças e adolescentes avaliados, com idades de 8 a 18 anos, apresentaram algum mal que os impedia de pregar os olhos, como incontinência urinária, problemas respiratórios e insônia. Isso pode sugerir um subdiagnóstico de distúrbios do sono. “O número é significativamente menor ao reportado nos estudos epidemiológicos já conhecidos”, alerta Lisa Meltzer, autora do trabalho.

O problema é que esse tipo de distúrbio pode ter impacto no aprendizado e no desenvolvimento dos pequenos. Daí a urgência de flagrá-los e tratá-los adequadamente. Por isso também a importância do olho vivo dos pais. De acordo com a Academia Americana de Medicina do Sono, se o filho manifestar algum dos sinais abaixo, o recomendado é procurar o auxílio do pediatra.

Sinais de alerta
- Você passa muito tempo ajudando a criança a pegar no sono
- Ela acorda várias vezes ao longo da noite
- O pequeno ronca alto ou faz muito esforço para respirar enquanto dorme
- Seu comportamento, humor ou desempenho escolar andam alterados
- A criança não costumava fazer xixi na cama e agora molha os lençóis periodicamente



Fonte: Bebe.com.br

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Obesidade pode acarretar Distúrbios do Sono


O encurtamento do tempo de dormir tornou-se um hábito comum na sociedade atual e, curiosamente, em todos os países a obesidade tem se tornado uma verdadeira epidemia, sugerindo uma associação entre ambos. Hoje em dia sabe-se que distúrbios do sono têm o poder de influenciar o equilíbrio nutricional e metabólico do corpo, e vários estudos têm mostrado que sua restrição tem relação com maior prevalência de obesidade, dislipidemias e diabetes.


A privação de sono costuma provocar uma alteração do padrão hormonal que controla fome e saciedade, ocasionando um desequilíbrio dos mesmos, com aumento do apetite para alimentos com alta quantidade de carboidratos. Outras evidências mostram que a privação de sono pode aumentar não só o apetite como também a preferência por alimentos mais calóricos e ricos em lipídeos. Do ponto de vista hormonal, existe uma substância chamada grelina relacionada à fome e outra substância denominada leptina relacionada à sensação de saciedade. Na privação de sono, ocorre um desequilíbrio entre as duas, promovendo aumento do apetite e ingestão de alimentos com alto teor calórico.


Geralmente o excesso de peso provoca acúmulo de gordura na região cervical, ocasionando um estreitamento das vias aéreas e, desta forma, aumentando o risco de ronco e apneia. Algumas medidas, como o IMC (índice de massa corporal) e a medida de circunferência do pescoço podem ajudar a predizer esses riscos. Assim, torna-se frequente entre obesos a Síndrome da Apneia-Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS), e pacientes com obesidade mórbida podem ainda apresentar a Síndrome de Obesidade-Hipoventilação (Síndrome de Pickwick). Neste caso, o excesso de gordura interfere na movimentação da musculatura respiratória no tórax e abdômen, consequentemente, o tórax expande menos e há uma retenção de gás carbônico no corpo, ocasionando diversas alterações, entre elas uma sonolência excessiva durante o dia.


O diagnóstico é feito levando-se em consideração o quadro clínico do paciente, e muitas vezes as queixas do cônjuge. O melhor exame para diagnóstico de ambas as condições é a polissonografia, que permite avaliação das variáveis respiratórias e estagiamento do sono, além da medida da saturação de oxigênio no sangue.


O tratamento da apneia (SAHOS) é feito através de aparelhos que promovem uma desobstrução da via aérea. Geralmente tratando o distúrbio do sono o paciente já passa a dormir melhor, pois há uma melhora acentuada dos sintomas, principalmente da sonolência diurna, e quem dorme bem tem uma melhor ingestão alimentar, e, consequentemente, perde peso mais facilmente.


Fonte: terra.com

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Insônia Infantil


Um problema ainda maior do que em adultos é a insônia infantil. As crianças que têm este tipo de problemas noturnos precisam um cuidado especial e muito mais atenção que um adulto.

É possível que os pais não fechem os olhos a noite toda pela preocupação que seu filho não dorme. Toda precaução que se tome é pouca para combater a insônia infantil.
Em primeiro lugar, deve proteger a segurança da criança. Deve fechar as portas, janelas, proteger as quinas e objetos pontudos com almofadas ou espuma, para evitar que esbarre neles e se machuque. Se tiver escadas, coloque alguma proteção para não cair.


Em segundo lugar, pode favorecer o sono da criança durante todo o dia para tentar que descanse. Deixe fazer muitas atividades esportivas, que acorde cedo, que tome algum chá relaxante antes de ir à cama ou um copo de leite quente, etc.
A insônia infantil costuma gerar falta de sono nos pais, nervosismo, estresse, ansiedade, sonolência no trabalho e durante o dia, preocupação extrema, falta de concentração, perda de tempo e lazer, falta de sexo com o casal, contrações e dores musculares, tensão, … parece pouco?

A insônia infantil caracteriza-se porque a criança não pode gerar o sono por si mesmo e acorda frequentemente pela noite. O principal problema que apresenta a insônia infantil é que a criança não tem adquirido um bom hábito para se dormir; na maioria dos casos muita parte de culpa são os pais, que não sabem o que deve seguir para se dormir.
É importante acostumar a criança desde pequena a dormir só e a que siga normas antes dormir, para criar um bom hábito noturno e assim evitar, entre outros transtornos do sono, a insônia infantil.

Fonte: Minha vida

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Idosos X Insônia



O distúrbio do sono, habitualmente é diretamente associado à velhice. Porém, não é a idade o fator determinante, mas uma associação de fatores. Pode ocorrer isoladamente ou associado a uma doença

É na velhice que o distúrbio do sono pode ter importante manifestação. Dentre os idosos, os aposentados e/ou inativos e viúvos estão em maior risco.
Nessa fase da vida o distúrbio do sono manifesta-se em decorrência da depressão e da demência, especialmente a Doença de Alzheimer, situação em que há um déficit neuroquímico.

O conceito de insônia, de forma individual, é algo problemático. Para um dormidor longo (aquele que necessita de mais de 7 a 8 horas de sono), dormir 5 ou 6 horas representa insônia; o mesmo conceito já não se aplica ao dormidor curto. Ainda temos que considerar que as horas de sono variam segundo a faixa etária e mesmo entre indivíduos.
Mas então, o que é a insônia? É a dificuldade de iniciar e/ou manter o sono, presença de sono não reparador, ou seja, aquele que prejudica a realização das atividades diurnas.

Causas de insônia no idoso
* alterações psíquicas, como ansiedade e depressão;
* utilização de psicoestimulantes, fato muito comum entre mulheres que utilizam “fórmulas emagrecedoras”;
* alterações emocionais como problemas conjugais, financeiros, luto;
* abuso de café, coca-cola, cigarro, bebida alcoólica;
* distúrbios psiquiátricos;
* demências, sendo a Doença de Alzheimer a principal delas;
* decorrente de outras doenças como: doença do refluxo gastresofágico, asma, DPOC, insuficiência cardíaca congestiva, doenças da tireóide, doenças reumáticas;
* utilização de alguns medicamentos, como alguns anti-hipertensivos, antidepressivos. O uso de benzodiazepínicos (diazepam e congêneres) pode levar à insônia rebote após a retirada e levar à tolerância em uso crônico.


Fonte: Portal do Envelhecimento

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Dormir pouco aumenta a probablidade de vir a sofrer de doenças, e morte prematura


O facto de dormir pouco ou sofrer de insônias e transtornos do sono, pode levar ao surgimento de várias doenças.

Um novo estudo vem agora salientar que dormir menos de 6 horas por dia aumenta a probabilidade de morte prematura.

As pessoas que dormem menos de seis horas por noite têm mais 12 por cento de probabilidade de morte prematura, em relação às que dormem entre seis e oito horas, indica hoje um estudo da Universidade de Warwick, Reino Unido.

“O estudo oferece provas irrefutáveis sobre a ligação directa entre uma duração breve do sono (menos de seis horas por noite) e um aumento da probabilidade de morrer prematuramente”, explica um comunicado da universidade.

Mas um sono regularmente muito longo, mais de nove horas por noite, pode representar fonte de preocupação, advertem os investigadores. Dormir muito “não aumenta por si só o risco de mortalidade mas pode ser o sintoma de uma doença grave e potencialmente mortal”, acrescenta o comunicado.

O estudo baseou-se nos resultados de 16 investigações conduzidas na Grã-Bretanha, Estados Unidos e outros países europeus e da Ásia. Ao todo participaram 1,3 milhões de pessoas, seguidas durante 25 anos.

“Um sono demasiado curto pode ser a causa de uma doença, enquanto que um sono demasiado longo pode representar o sintoma de uma doença”, resumiu no comunicado o professor Francesco Cappuccio, responsável pelo programa Sono, Saúde e Sociedade, na Universidade de Warwick.

“Acreditamos que a ligação entre a falta de sono e as doenças é causada por uma série de mecanismos hormonais e de metabolismo”, disse Cappuccio.


Fonte: Publico.pt

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Bruxismo e refluxo são comuns em pessoas com apneia do sono, indica estudo


Há uma alta prevalência de bruxismo e de refluxo gastroesofágico entre os pacientes com apneia obstrutiva do sono – condição marcada por interrupções da respiração durante o sono, causando roncos e complicações mais sérias –, segundo estudo apresentado esta semana no congresso CHEST 2009, nos Estados Unidos. O levantamento indicou que cerca de um em quatro pacientes com apneia sofre de bruxismo – condição marcada pelo ranger de dentes noturno e que afeta cerca de 8% da população americana –, e que 35% deles têm refluxo – retorno anormal do conteúdo estomacal para o esôfago.

Para investigar essa relação, os pesquisadores avaliaram 150 homens e 150 mulheres com apneia – cada grupo com 50 caucasianos (brancos), 50 afroamericanos e 50 hispânicos. E os resultados mostraram que 25,6% dos pacientes apresentavam ranger de dentes, enquanto 35% reclamavam de azia noturna e sintomas de refluxo.

Avaliando a influência do gênero e da etnia na relação entre bruxismo, refluxo e apneia, os especialistas notaram que o ranger de dentes era mais comum nos homens (43%, contra 31% das mulheres) e nos caucasianos (35%, contra 19% dos hispânicos). E o refluxo foi mais comum em afroamericanos (40%, contra 31% dos hispânicos e 34% dos caucasianos).

"Distúrbios do sono como a apneia podem levar a muitas condições de saúde secundárias", revelou a médica Kalpalatha Guntupalli, presidente do American College of Chest Physicians. "Ao tratar a apneia do sono, os médicos devem também reconhecer e abordar as condições de saúde secundárias, como o bruxismo, com o objetivo de controlar completamente o distúrbio de sono de um paciente", complementou.

Associação entre bruxismo e apneia
Segundo o pesquisador Shyam Subramanian, líder do estudo, a relação entre apneia obstrutiva do sono e bruxismo noturno está normalmente associada a uma resposta a um estímulo. "O fim de um evento de apneia pode ser acompanhado de numerosos fenômenos na boca, como ronco, respiração ofegante, resmungos e ranger de dentes", explicou o especialista.

"Homens, tipicamente, têm apneia do sono mais severa, e talvez possam ter mais respostas ao estímulo, o que poderia explicar a mais alta prevalência de ranger de dentes em homens. Além disso, os homens tendem a relatar mais sintomas de apneia do que as mulheres, como roncos, grunhidos e apneia presenciada".

Outros fatores que poderiam explicar a relação entre as duas condições seriam a ansiedade e o consumo de cafeína. "Altos níveis de ansiedade podem levar ao bruxismo, e a apneia do sono não-tratada é reconhecida como causa de distúrbios de humor, incluindo depressão e ansiedade", ressaltou o especialista. Além disso, segundo ele, "o sono diurno da apneia do sono pode fazer com que uma pessoa ingira cafeína, e isso está também associado com alto risco de bruxismo".

Fonte: Boa Saúde

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sonolência e Qualidade de Vida


A sonolência excessiva durante o dia é uma das queixas mais comuns em consultórios de profissionais que tratam de distúrbios do sono. Estima-se que a sonolência excessiva está presente em torno de 20% da população geral. A preocupação reside no fato de que ela está relacionada com graves consequências para o indivíduo no que diz respeito a queda na qualidade de vida.

Cerca de 42% das pessoas que moram no Rio de Janeiro e São Paulo não conseguem ter uma noite de sono tranquila e reparadora, tanto em termos quantitativos e, principalmente, qualitativos e por isso apresentam com frequência resposta mais lenta aos estímulos externos e graus variados de dificuldade de concentração, memorização e aprendizado. Essas repercussões cognitivas observadas nessas pessoas são resultantes da diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro que provocam sono agitado e diversos microdespertares ao longo de uma noite de sono.

O déficit cognitivo pode comprometer gravemente a habilidade do indivíduo de desempenhar uma série de atividades, dentre elas a capacidade de dirigir
de maneira segura. As causas da sonolência excessiva são múltiplas e, sabidamente, é ocasionada por hábitos inadequados com relação ao sono, pela idade,
pelo uso de medicamentos, principalmente pela automedicação, estilo de vida incompatível com saúde, álcool e drogas.

O ronco, as apneias do sono (paradas na respiração durante o sono) e a narcolepsia são as causas mais frequentes encontradas em pessoas com sonolência excessiva. A pessoa que dorme mal, fatalmente, é mais lenta, mal humorada, apresenta uma sensação persistente de cansaço, e consequentemente, é menos produtiva e poderá ser rotulada, injustamente, de "preguiçosa". Fatores como estresse, obesidade, depressão, diminuição da libido, queda no rendimento intelectual e o absenteísmo são indicativos desse distúrbio, assim como o envolvimento em acidentes de trabalho e de trânsito.

Fonte: Uol Mais