quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sonolência e Qualidade de Vida


A sonolência excessiva durante o dia é uma das queixas mais comuns em consultórios de profissionais que tratam de distúrbios do sono. Estima-se que a sonolência excessiva está presente em torno de 20% da população geral. A preocupação reside no fato de que ela está relacionada com graves consequências para o indivíduo no que diz respeito a queda na qualidade de vida.

Cerca de 42% das pessoas que moram no Rio de Janeiro e São Paulo não conseguem ter uma noite de sono tranquila e reparadora, tanto em termos quantitativos e, principalmente, qualitativos e por isso apresentam com frequência resposta mais lenta aos estímulos externos e graus variados de dificuldade de concentração, memorização e aprendizado. Essas repercussões cognitivas observadas nessas pessoas são resultantes da diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro que provocam sono agitado e diversos microdespertares ao longo de uma noite de sono.

O déficit cognitivo pode comprometer gravemente a habilidade do indivíduo de desempenhar uma série de atividades, dentre elas a capacidade de dirigir
de maneira segura. As causas da sonolência excessiva são múltiplas e, sabidamente, é ocasionada por hábitos inadequados com relação ao sono, pela idade,
pelo uso de medicamentos, principalmente pela automedicação, estilo de vida incompatível com saúde, álcool e drogas.

O ronco, as apneias do sono (paradas na respiração durante o sono) e a narcolepsia são as causas mais frequentes encontradas em pessoas com sonolência excessiva. A pessoa que dorme mal, fatalmente, é mais lenta, mal humorada, apresenta uma sensação persistente de cansaço, e consequentemente, é menos produtiva e poderá ser rotulada, injustamente, de "preguiçosa". Fatores como estresse, obesidade, depressão, diminuição da libido, queda no rendimento intelectual e o absenteísmo são indicativos desse distúrbio, assim como o envolvimento em acidentes de trabalho e de trânsito.

Fonte: Uol Mais