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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Café atrapalha o sono, mesmo várias horas depois do consumo


A cafeína é uma das substâncias mais consumidas por pessoas que procuram se manter acordadas, como aquelas que trabalham à noite. Porém, uma nova pesquisa aponta que a substância pode atrapalhar a qualidade do sono daqueles que a consomem, mesmo que seja durante o dia.

De acordo com Julie Carrier, autora do estudo e professora de psicologia da Universidade de Montreal, no Canadá, o efeito da cafeína afeta o sono ainda mais nas pessoas mais velhas. A pesquisadora afirma isso de acordo com um estudo realizado com 24 pessoas em dois grupos de idade: 20 a 30 anos e 45 a 60.

Os participantes do estudo passaram duas noites sem dormir nos laboratórios. Depois, eles receberam uma pílula de cafeína ou um placebo, e três horas depois receberam permissão para dormir. Mesmo com a extrema privação de sono, as pessoas que ingeriram a cafeína tiveram o sono afetado negativamente, principalmente os mais velhos, que dormiram 50% menos que o normal.

Nos dois grupos de idade, a substância diminuiu a eficiência do sono, a sua duração e o sono REM, que é quando o corpo mais descansa. “Todos conhecemos alguém que diz que dorme como um bebê depois de uma xícara de café”, diz Carrier. “Embora elas possam não perceber, o seu sono não será tão profundo e provavelmente será mais conturbado”, completa a pesquisadora.


Fonte: Hype Science

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dormir demais pode ser doença



Dormir bastante não é garantia de organismo descansado, bem-disposto. Pelo contrário: sono em excesso pode indicar um risco maior de desenvolver doenças cardiovasculares, segundo um estudo feito pelo Centro de Controle de Doenças, órgão ligado ao governo dos Estados Unidos com 30.397 entrevistados.

A novidade da pesquisa, divulgada na terça-feira pela revista Sleep, é o aumento da incidência de doenças em quem passa das nove horas diárias de sono - uma frente de pesquisa que começa a ser investigada também pelos médicos brasileiros.

 Tradicionalmente, era a privação de sono que aparecia associada a eventos cardiovasculares na literatura médica, diz o neurologista do Instituto do Sono, da Universidade Federal de São Paulo, Luciano Ribeiro Pinto Júnior. "Agora, dormir demais também se mostra desinteressante para a saúde."

Na pesquisa americana, 9% dos entrevistados (2.735) que dormiam nove horas ou mais por dia tiveram risco 1,5 vezes maior de desenvolver doenças cardiovasculares do que os que dormiam entre sete e oito horas - período considerado o ideal para descanso. Cerca de 8% dos entrevistados (2.431) que dormiam menos de cinco horas tiveram essa possibilidade aumentada em 2,2 vezes. Apneia do sono e obesidade também estão relacionados a horas de sono em excesso. "A qualidade do sono é um indicador da qualidade de vida e da saúde do indivíduo", afirma o presidente do Departamento de Neurologia da Associação Paulista de Medicina, Rubens Reimão. 


 Para os especialistas, dormir menos ou demais não é doença. "Não é o sono que mata, mas sim o que causa pouco ou muito sono", explica o neurofisiologista do Laboratório do Sono do Hospital das Clínicas, Flávio Áloe. Os médicos ainda investigam a ligação entre dormir muito e o aparecimento de doenças. "Sabemos que dormir pouco pode liberar substâncias no organismo e gerar mais stress. Não sabemos, porém, os efeitos no organismo de dormir muito", complementa a especialista em medicina do sono da Associação Brasileira do Sono, Luciana Palombini.

Fonte: Veja