sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ronco, tratamento com o CPAP



Problema social sério, o ronco atinge cerca de 30% das pessoas. Causado pela vibração dos tecidos da garganta (parede posterior da faringe, dorso da língua, palato mole e úvula) em função da turbulência do ar à medida em que as vias aéreas se estreitam, o ronco é agravado significativamente pela obesidade, respiração bucal e tabagismo.

Na grande maioria dos casos é sintoma de outros problemas, como a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono. Em níveis elevados, a síndrome influência no comportamento de doenças que podem causar a morte do paciente, como a hipertensão, o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC).

Para tratar o ronco são o aparelho intraoral, o CPAP (continuous positive airway pressure ou aparelho de pressão positiva, tratamento mais eficaz e recomendado por especialista em distúrbios respiratórios.

Os aparelhos de pressão positiva são indicados para os casos de apneias moderadas ou graves. Composto de um compressor de ar, um tubo e uma máscara, o CPAP injeta ar nas vias aéreas, mantendo as paredes da faringe afastadas.

Uma polissonografia atestou a apneia moderada do paciente, que teve indicação para usar o CPAP, mas ele preferiu experimentar o aparelho pela praticidade. Depois de três meses novo exame foi realizado.

Fonte: O diário.com

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Dor de cabeça aumenta o risco de depressão e distúrbios do sono

Como se não bastassem as crises de dor de cabeça, pessoas com cefaleias, principalmente a enxaqueca, apresentam um risco maior de desenvolver outras doenças. Chamamos essa associação de duas doenças que ocorrem no mesmo indivíduo de comorbidades. Elas também são caracterizadas por dividir uma causa em comum. E quanto maior a frequência das dores de cabeça, maior a presença de comorbidades. Neste artigo, vamos conversar um pouco sobre algumas dessas doenças associadas. Dor de cabeça e distúrbios psiquiátricos.

Pessoas com enxaqueca e cefaléia do tipo tensional têm maior frequência de transtornos como ansiedade e depressão, principalmente se apresentam dor de cabeça diariamente. Em pesquisa realizada no Setor de Cefaleias da UNIFESP, foi observado também em crianças com enxaqueca uma maior frequência de sintomas psicológicos como preocupação excessiva, oscilações de humor e agressividade.

Dor de cabeça e distúrbios de sono:
Insônia, dificuldades em manter o sono com despertares recorrentes, mexer-se muito na cama, sonambulismo, bruxismo, são distúrbios de sono mais comuns em pessoas com cefaleias, tanto em adultos como em crianças. Também em pesquisa realizada na UNIFESP, crianças com enxaqueca apresentaram uma diminuição do sono REM, fase do sono mais profunda na qual sonhamos, comprovado pelo exame de polissonografia, o que pode provocar dificuldades de atenção e memória e pior desempenho escolar.


Dor de cabeça e outras dores:
Pessoas com dor de cabeça apresentam com maior frequência e intensidade outros quadros dolorosos como dor lombar, tendinites, dor facial, e a fibromialgia, onde a dor acontece no corpo todo. Cerca de 80% das pessoas com fibromialgia também apresentam dores de cabeça, e já apresentavam a cefaléia antes da fibromialgia.

Dor de cabeça e crises convulsivas:
Vários estudos comprovaram que pessoas com enxaqueca têm maior risco de sofrer uma crise convulsiva, principalmente se tiveram um tipo de enxaqueca que chamamos enxaqueca com aura, onde além da
dor de cabeça, apresentam junto com a cefaléia sintomas visuais, como embaçamento, perda visual ou pontos brilhantes na visão e formigamentos no corpo.

Déficits de atençaõ e problemas de memória:

Queixas sobre déficit de atenção são muito comuns em pessoas com dores de cabeça, tanto em crianças como adultos. Ainda existem poucos estudos científicos sobre essa associação, porém um estudo brasileiro pioneiro, realizado no Setor de cefaleias da UNIFESP, demonstrou que, crianças com enxaqueca, quando comparadas com crianças sem cefaleia, apresentaram maior dificuldade em atenção e memória. Alguns estudos internacionais também encontraram essas dificuldades em adultos com cefaleia.

Tonturas:
Pessoas com dor de cabeça apresentam com mais queixas de tonturas, rotatórias (vertigens) ou não, tanto na crise de cefaleia ou mesmo fora dela. Tal situação favorece a ocorrência de diagnósticos equivocados como labirintites e mudanças na pressão arterial e, como consequência, tratamentos inadequados para pessoas com dor de cabeça.

Dor de cabeça e derrames cerebrais
Estão em grande evidência estudos que encontraram uma maior associação entre a enxaqueca e doenças vasculares como o infarto cardíaco, e principalmente os acidentes vasculares cerebrais (AVC), chamados de

derrames. E esse risco é ainda mais alto em pessoas com a enxaqueca com aura, e em mulheres que tem enxaqueca e usam pílulas anticoncepcionais e são fumantes. 
Se você apresenta crises de dor de cabeça, principalmente a enxaqueca, deve observar o aparecimento de outros sintomas ou doenças. A boa notícia é que o tratamento da dor de cabeça, quando bem indicado, pode melhorar também as doenças associadas. O mais importante é não deixar de lado o sinal de alerta que é a cefaleia, achando que dor de cabeça é algo simples e corriqueiro. As doenças associadas tendem a acontecer ainda mais em pessoas que apresentam dores de cabeça frequentes ou há muito tempo.

Fonte: Minha Vida

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Café atrapalha o sono, mesmo várias horas depois do consumo


A cafeína é uma das substâncias mais consumidas por pessoas que procuram se manter acordadas, como aquelas que trabalham à noite. Porém, uma nova pesquisa aponta que a substância pode atrapalhar a qualidade do sono daqueles que a consomem, mesmo que seja durante o dia.

De acordo com Julie Carrier, autora do estudo e professora de psicologia da Universidade de Montreal, no Canadá, o efeito da cafeína afeta o sono ainda mais nas pessoas mais velhas. A pesquisadora afirma isso de acordo com um estudo realizado com 24 pessoas em dois grupos de idade: 20 a 30 anos e 45 a 60.

Os participantes do estudo passaram duas noites sem dormir nos laboratórios. Depois, eles receberam uma pílula de cafeína ou um placebo, e três horas depois receberam permissão para dormir. Mesmo com a extrema privação de sono, as pessoas que ingeriram a cafeína tiveram o sono afetado negativamente, principalmente os mais velhos, que dormiram 50% menos que o normal.

Nos dois grupos de idade, a substância diminuiu a eficiência do sono, a sua duração e o sono REM, que é quando o corpo mais descansa. “Todos conhecemos alguém que diz que dorme como um bebê depois de uma xícara de café”, diz Carrier. “Embora elas possam não perceber, o seu sono não será tão profundo e provavelmente será mais conturbado”, completa a pesquisadora.


Fonte: Hype Science

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Insônia saiba mais


A insônia se caracteriza pela incapacidade de conciliar o sono e pode manifestar-se em seu período inicial, intermediário ou final.

O tempo necessário para um sono reparador varia de uma pessoa para outra. A maioria, porém, precisa dormir de sete a oito horas para acordar bem disposta. Pesquisas recentes sugerem que aqueles que consideram suficientes quatro ou cinco horas de sono por noite, na realidade, necessitariam dormir mais.


Aparentemente, pessoas mais velhas dormem menos. Entretanto, o tempo que passam dormindo pode ser exatamente o mesmo da mocidade, dividido em períodos mais curtos e de sono mais superficial.


Localizar as causas da insônia pode ser facilitado pela polissonografia, um exame que monitora o paciente enquanto dorme.

Insônia pode ser tratada com medicamentos que devem ser prescritos pelo médico. Não se automedique.


Causas da insônia
A insônia pode ter causas orgânicas e psíquicas. Pesquisas apontam a produção inadequada de serotonina pelo organismo e o estresse provocado pelo desgaste quotidiano ou por situações-limite como causas mais importantes.


Recomendações
Algumas mudanças simples no estilo de vida podem ajudar a combater a insônia, mesmo quando ela for crônica:

* Limite o consumo de cafeína presente no café, chás, colas, chocolates, etc. Até a cafeína usada como ingrediente de alguns alimentos pode prejudicar o sono das pessoas mais sensíveis;

* Converse com seu médico sobre os remédios que esteja usando. Certos medicamentos descongestionantes podem ser tão estimulantes quanto a cafeína;

* Exercite-se regularmente, mas não perto da hora de dormir. Atividade física regular é essencial para quem sofre de ansiedade e ajuda a dormir melhor. No entanto, a prática de exercícios vigorosos à noite pode atrapalhar o sono;

* Estabeleça uma rotina para seu horário de dormir e de despertar. O relógio biológico responde melhor se habituado a horários regulares. Mesmo nos finais de semana, tente manter o esquema estabelecido para os dias úteis;

* Procure relaxar antes de ir para cama. Ouça música, leia um pouco, converse, assista a um filme. Lembre-se de que, depois de uma noite de sono reparador, as soluções para os problemas podem fluir melhor. Se nada disso resolver, vale a pena buscar ajuda profissional;

* Use técnicas de relaxamento. Progressivamente contraia e relaxe todos os músculos do corpo, começando pelos dedos dos pés e terminando na face. Massageie suavemente o couro cabeludo. Tente visualizar uma cena ou paisagem que lhe traga satisfação;

* Tome um banho morno. Deixe a água escorrer pelo corpo durante algum tempo, pois isso ajuda a relaxar os músculos tensos;

* Tome um copo de leite morno. O leite contém o aminoácido triptofano, que relaxa os músculos e induz o sono;

* Experimente ingerir chás à base de ervas como camomila, erva-doce, erva-cidreira, etc. Eles têm sido usados há séculos por pessoas que garantem sua ação relaxante;

* Certifique-se de que não há claridade no quarto e a temperatura é agradável. Mesmo pouca luz pode atrapalhar o sono de algumas pessoas.

* Use protetores nos ouvidos, se o barulho incomoda e não há como eliminá-lo;

* Escolha o colchão adequado para seu peso e altura. Colchões muito macios ou muito duros são contra-indicados;

* Reserve a cama somente para dormir e para relações íntimas. Evite ler, ver TV, trabalhar e conversar no quarto;

* Levante-se, se não conseguiu dormir depois de trinta minutos deitado. Ficar na cama acordado pode aumentar a ansiedade, a irritação e, conseqüentemente, a insônia. Procure distrair-se com alguma atividade tranquila e depois, mais cansado, volte para a cama e tente dormir. Repita o esquema, se necessário. Usando essa técnica, muitas pessoas conseguem reverter o processo.


Advertência
Insônia crônica requer avaliação profissional. É indispensável descobrir o que está causando essa dificuldade para dormir, pois a ausência do sono reparador pode prejudicar a saúde física e mental dos indivíduos.


Fonte: Site Drº Drauzio Varella

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Pesquisa diz que sono faz crescer


Os cientistas finalmente confirmaram o que as avós já sabiam há tempos: os bebês de fato ficam mais altos depois de uma noite de sono. As descobertas de um primeiro estudo do tipo, que mede a relação entre o crescimento diário e o sono, mostra que as duas coisas são indissociavelmente ligadas.

Os resultados do estudo, publicado na revista "Sleep", mostraram o crescimento de crianças que dormiram 4,5 horas extras por dia (em média três sonecas a mais por dia) durante dois dias. A conclusão é que o estirão ocorre nas 48 horas do aumento de sono.

E quanto mais o sono do bebê aumenta, maior a probabilidade de crescimento. Os números mostram que a probabilidade de um bebê experimentar um surto de crescimento aumenta a uma média de 43% para cada episódio de sono adicional.

- Os resultados mostram que o crescimento não só acontece durante o sono como é influenciado por ele - diz Michelle Lampl, do departamento de antropologia da Emory University em Atlanta, Georgia.

Durante o estudo, 23 pais gravaram o sono diário das crianças, começando quando os bebês tinham, em média, 12 dias de vida. Entre quatro e 17 meses o crescimento dos bebês foi avaliado.

Os autores do estudo perceberam que a secreção do hormônio do crescimento aumentou depois que os bebês foram dormir e durante a fase de sono de ondas lentas.


- Isto abre outra porta para entendermos por que dormimos - disse Lampl.



Fonte: O Globo


.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Como saber se tenho Narcolepsia?


Quem nunca desejou tirar uma soneca após o almoço ou sentiu os olhos pesarem durante uma aula enfadonha? Nessas horas o jeito é lançar mão de estratégias consagradas, como tomar café ou jogar um pouco de água no rosto.

Para alguns, no entanto, nada disso funciona. Quando bate o sono seja no meio de uma reunião com o chefe, num show de rock ou no trânsito só é possível fazer uma coisa: DORMIR.


Taxado de forma ignorante e preconceituosa como “preguiça”, o comportamento é, muitas vezes, a manifestação de um dos principais sintomas da narcolepsia. Pouco conhecida, a doença acomete um em cada 2.000 indivíduos e tem um diagnóstico difícil. O problema pode demorar vários anos até ser corretamente diagnosticado.


Apagões
Um grupo especial de neurônios do cérebro é responsável por comandar os estados de vigília e sono, ou seja, as funções “liga” e “desliga” do corpo. Por uma série de fatores que ainda não estão totalmente esclarecidos, os narcolépticos têm um déficit desses neurônios e, como consequência, têm o sono desregulado.

Segundo Denis Martinez, médico do sono e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), além de “apagar” algumas vezes durante o dia, o portador geralmente tem problemas para dormir à noite, fator que atrasa ainda mais o diagnóstico.

“As pessoas acabam achando que a sonolência diurna é normal, já que passaram por uma madrugada conturbada”, explica.

Sinais
Já que o principal indicativo da narcolepsia costuma ser confundido com preguiça, é importante ficar de olho em outros sintomas. Um deles é a cataplexia, presente em aproximadamente 60% dos casos.

Trata-se de uma perda de tônus muscular geralmente bilateral e súbita, que pode causar a queda do paciente. A moleza no corpo, cuja duração é de até cinco minutos, costuma ocorrer após fortes emoções, como rir ou tomar um susto.

A cataplexia é decorrente de uma característica importante da doença: a entrada brusca na fase REM do sono. Para se ter ideia, quem não tem narcolepsia em geral só atinge essa etapa depois de passar uma hora e meia dormindo. Martinez ressalta que é justamente no sono REM que sonhamos.

“Por isso, muitos pacientes relatam que têm alucinações durante os ataques de sonolência. Mas, na verdade, são sonhos”.

Diagnóstico
Apesar de render muitas histórias e risadas entre os amigos, dormir repentinamente causa muito sofrimento aos narcolépticos. Além de cultivarem a imagem de “corpo mole” colocando, assim, a vida profissional em risco podem se acidentar durante atividades que exigem atenção constante, como nadar, dirigir, praticar esportes ou manusear máquinas.

Por isso, diferentemente do que ocorre com outras doenças, receber o diagnóstico de narcolepsia é um alívio, pois o motivo do sono excessivo e fora de controle fica esclarecido. É importante frisar que a definição do quadro costuma vir após um exame chamado polissonografia, que avalia os fenômenos ocorridos durante o sono. Para realizá-lo é preciso dormir e passar um dia inteiro no local da avaliação.

A narcolepsia é tratada com medicamentos para aliviar os sintomas e orientação para que os pacientes façam cochilos diurnos.

“Um repouso de 15 minutos é o suficiente para deixar a pessoa revigorada para trabalhar ou exercer suas atividades por um tempo variável, que pode ser de duas a quatro horas, sem ter sono”, finaliza a médico.


Fonte: Minha Vida

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Diabetes e os Distúrbios do Sono


Já está provado cientificamente que o sono é fundamental para o funcionamento do organismo e que os distúrbios do sono podem causar desde problemas à saúde, de relacionamento e profissionais até acidentes graves.

Segundo a Sociedade Brasileira do Sono, 40% dos brasileiros não têm um sono restaurador e apresentam cansaço no decorrer do dia. "A qualidade do sono é tão importante quanto à qualidade da alimentação. Quando o sono é restaurador, acordamos com vitalidade, energia e motivação, explica o pneumologista e especialista em medicina do sono, Dr. Christiano Perin, de Porto Alegre. Segundo Dr. Perin, nos últimos anos, diversos trabalhos científicos têm mostrado uma forte ligação entre os distúrbios do sono e o diabetes.


"Sabe-se que a pessoa que não dorme bem apresenta alterações na produção de diversos hormônios e neurotransmissores que são liberados durante o sono, entre eles o cortisol, a melatonina e a leptina", afirma. Estas alterações hormonais favorecem o ganho de peso e o aumento dos níveis glicêmicos, por isso, salienta Dr. Perin, a recomendação para que todo o paciente diabético seja avaliado em relação ao seu sono durante a consulta médica. E, se necessário, que faça o exame de polissonografia (exame do sono). Conforme explica, o paciente que não dorme bem durante a noite tende a apresentar sonolência e cansaço durante o dia, irritabilidade, sintomas depressivos e perda de memória. "Por estar cansado durante o dia, ele não tem vontade de se exercitar e assim fica obeso com mais facilidade", destaca.


Para o especialista, os estudos têm demonstrado que o tratamento dos distúrbios do sono pode diminuir a glicemia de jejum e facilitar o controle a longo prazo do diabetes. Além disso, reduz a incidência de doenças cardiovasculares e hipertensão, que são duas doenças frequentemente observadas em pacientes com diabetes. Dentre os distúrbios do sono, o médico diz que o mais comumente encontrado em pacientes com diabetes é a apneia obstrutiva do sono, que está presente em mais de 50% dos casos.


A apneia obstrutiva do sono é caracterizada por paradas respiratórias durante o sono e ronco, sendo que a grande maioria das pessoas que tem este problema não suspeita do mesmo enunca procurou ajuda médica. Dr. Perin ressalta que as principais medidas para prevenir a apneia do sono são manter um peso normal, realizar atividade física, não ingerir bebidas alcoólicas à noite ou remédios para dormir e evitar dormir de barriga para cima.


Hipoglicemia durante o sono

Existe um tipo peculiar de hipoglicemia é diminuição do nível de glicose no sangue, com taxa de 60mg/dl” que ocorre somente durante o sono. Na maioria das vezes, ela não é detectada,mas alguns sinais e sintomas podem ser vistos com atenção, tais como: acordar com mau humor, dor de cabeça, pele fria, úmida, e mal-estar não explicável, com glicosúria negativa e cetonúria leve, com glicemias normais e baixo rendimento no trabalho ou no estudo. Um sono com pesadelos ou sonhar com comidas também pode ser um aviso de que alguma coisa não está bem.

O que fazer?
Antes de dormir verifique suas glicemias e, se possível, 2 ou 3 vezes por semana, entre 3 e 4h da manhã. Quando acordar à noite, sem aqueles sintomas descritos na hipoglicemia leve, mas com inquietação, insônia, falta de ar ou dor de cabeça, faça o teste de sangue, pois pode ser Hipo. Se os sintomas não se manifestarem repetidamente, tome medidas para evitá-los, diminuindo a insulina noturna ou aumentando o lanche antes de dormir, ou mesmo transferindo o horário dos exercícios físicos da tarde ou da noite para o turno da manhã.

Importante
A hipoglicemia ocorre devido a várias manifestações, principalmente quando há atraso nas refeições ou o diabético não ingere quantidade suficiente de alimentos prescritos na sua dieta,faz exercícios em excesso ou incomuns sem compensação alimentar por meio de um lanche extra, usa insulina ou medicamentos hipoglicemiante oral ou em excesso, usa mais de uma ou 2 doses de bebidas alcoólicas, tem gastroparesia (esvaziamento do estômago causado por um tipo de neuropatia diabética), usa insulina de ação rápida (Regular, R ou Humalog) antes das refeições ou perde alimentos, seja por vômitos ou diarréia.

Sintomas
Fique atento para os sinais e sintomas da hipoglicemia:
  • Suores, tonturas, palpitações, tremores e palidezâ.
  • Formigamento ao redor da boca e da língua, perda de consciência
  • Sensação de fraqueza ou de fome
  • Dificuldade em se concentrar, sonolência ou desorientação
  • Pele fria, pálida e úmida
  • Dor de cabeça, instabilidade ou depressão
  • Visão turva, dupla ou com manchas brancas
  • Mudança de conduta, parecendo estar alcoolizado

Fonte: Farma Mellitus

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Poder do Sono


Como adultos, o sono desempenha um papel importante em nossa rotina diária. Falta de sono pode promover estresse, fome e contribuir para menos exercício. Saiba quantas horas de sono você deve ter para se manter saudável e alguns truques simples para estabelecer uma rotina relaxante.


Assim como as crianças, um cochilo é a última coisa que gostaríamos em nossos dias. Mas agora adultos, nós devemos começar a repensar esse argumento. A falta de sono contribui para o estresse, fome e cansaço durante o dia.


Sono e Trabalho
O sono representa uma boa parte do gerenciamento do stress relacionado ao trabalho. De fato, 38 por cento dos trabalhadores experimentam a fadiga, de acordo com o Journal of Occupational and Environmental Medicine. Dormir sete horas de sono durante a semana e nove horas no fim de semana. A dose apropriada pode ajudá-lo a estar mais alerta, criativo, organizado, resolver problemas melhor e ajudar com a perda de memória.


Sono e Fome
Há um laço grande entre o quanto nós comemos e quanto dormimos. Receber uma quantidade adequada de sono a cada noite estabiliza o açúcar no sangue para controlar a ansiedade. Quando você não dorme o suficiente, os níveis de leptina são reduzidos e os níveis de grelina são aumentados. Grelina, que é produzido no trato gastrointestinal, estimula o apetite, enquanto que a leptina, produzido nas células adiposas, envia um sinal para o cérebro quando você está cheio. Você também pode ter uma forte preferência por alimentos altamente calóricos, gorduras e doces.


Meridan sugere manter uma dieta saudável e comer alimentos ricos em triptofano, antes de dormir, que criam a serotonina, o neurotransmissor que diminui o tráfego pelos nervos e relaxa o cérebro. Estes incluem leite, queijo, ovos, iogurte, frango, peru, amendoim ou bananas.


Sono e Exercício
Um estudo da Stanford University Medical School descobriu que os homens e mulheres de 50-74 anos de idade, que praticam exercícios pelo menos quatro vezes por semana, dormiram 15 minutos mais cedo e 45 minutos a mais. Nós sabemos que atividade física diária pode resultar em uma vida mais longa e saudável. Mas também sabemos que isso impacta positivamente no seu sono. Meridan sugere de 30 minutos a uma hora de exercício diário.

Dicas e Truques de sono

Leva tempo para atingir um padrão de sono perfeito. Além de exercícios e alimentação inteligente, Meridan oferece estas dicas úteis:


• Desligue-se do trabalho à noite
• Evite programas violentos na televisão antes de dormir
• Relaxe uma hora antes de dormir
• Tome um banho ou ducha quente
• Durma em um quarto fresco e escuro
Certifique-se de fazer algum exercício, comer alimentos adequados antes de dormir e ter tempo para relaxar. Durma bem!



Fonte: Cooper TP

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A importância da fisioterapia respiratória para as crianças


Por que as crianças precisam de fisioterapia respiratória tão precocemente?
A crescente incidência de enfermidades respiratórias infantis está ligada em parte a evolução de germes responsáveis pelas infecções respiratórias e ao predomínio de infecções virais sobre as infecções bacterianas, e a outra parte a um conjunto de fatores ambientais que associam os hábitos de vida e poluição do ar. Devido as particularidades do sistema respiratório e a predisposição genética, as crianças estão sempre susceptíveis a infecções respiratórias. As mais comuns são a bronquiolite e as pneumonias. Diversas doenças são responsáveis por um acúmulo de secreções bronquiais, sendo necessário recorrer a intervenção da fisioterapia respiratória cujo objetivo fundamental é remover as secreções bronquiais e expandir os pulmões.


Por que a tosse é tão importante?
Porque é através deste fluxo expiratório com velocidade alta que as secreções caminham na via aérea até chegarem na cavidade oral para serem removidas ou expectoradas.


Se a criança não consegue tossir, como o fisioterapeuta avalia o resultado da sua intervenção?
A traquéia é cheia de receptores de tosse, pequenos estímulos nesta região provocam tosse espontânea, assim como um tracionamento no lóbulo da orelha também. Mas, ás vezes, é necessário utilizar de técnicas de desobstrução invasivas como aspiração de secreções traqueais. E novamente utilizando o estetoscópio ele reavaliará a modificação da ausculta pulmonar, ou seja, o aparecimento dos sons respiratórios normais.


Quando a fisioterapia respiratória está contra indicada em crianças?
Quando as crianças estão com temperaturas corporais baixas, em instabilidade cardíacas, qdo possuem pneumotórax( ar na cavidade pleural) sem drenagem adequada, e na presença de secreções sanguinolentas, sem que se tenha conhecimento da origem do sangramento.


Quais os procedimentos o fisioterapeuta respiratório deve realizar antes de realizar a intervenção em uma criança?
A programação da intervenção fisioterapêutica deve ser realizada nos intervalos das mamadas ou alimentação, ou pelo menos uma hora depois. Se a criança possui Sonda para alimentação nasogástrica, deve-se aspirar o conteúdo gástrico.
As crianças devem ser monitoradas antes, durante e depois do procedimento do fisioterapeuta.
A vigilância deverá ser redobrada se a criança estiver em uso de tubos traqueais, sondas gástricas, acessos venosos.
O período de sono deverá ser respeitado , sempre que possível.



Qual a importância de um bom posicionamento da criança?
A colocação da criança em um posicionamento ideal com a cabeceira mais elevada pode evitar o risco de refluxo gastresofágico e facilitar uma melhor sincronia da respiração. Entretanto a criança não pode ser mantida em apenas uma posição, deverá ser colocada deitada de ambos os lados para evitar a formação de locais de maior pressão na pele e para favorecer uma alternância de ventilação das áreas do pulmão. O conforto da criança é também essencial.


 A Fisioterapia Respiratória pode auxiliar no uso de medicamentos inalatórios?
Os medicamentos administrados através da respiração (Terapia Inalatória) são utilizados freqüentemente em crianças com problemas respiratórios. A escolha desta forma de aplicação é devido seu efeito direto no pulmão, órgão onde se localiza o problema, e pela redução do efeito sistêmico do medicamento. A inalação ou nebulização é mais eficaz quando é realizada através da boca.


Quanto maior o volume de ar inspirado, maior será a quantidade de medicamento ofertada aos pulmões. Para realizarmos uma nebulização correta devemos inspirar profundamente e de forma bem lenta para que a mistura do fármaco e ar chegue até a periferia dos pulmões. O Fisioterapeuta respiratório, através de exercícios respiratórios específicos pode favorecer o aumento do volume inspirado, bem como realizar inspirações lentas e profundas e potencializar a ação do medicamento inalado.


Quais serão as crianças beneficiadas pela Fisioterapia Respiratória?
Atualmente existem varias áreas de assistência da Fisioterapia Respiratória, contempladas dentro de um novo modelo de promoção da saúde. O Fisioterapeuta Respiratório atua na prevenção e no tratamento de doenças. Crianças com doenças respiratórias, tais como; asma, bronquite, pneumonias, rinites, fibrose cística, doenças neuromusculares, síndromes genéticas dentre outras, ou mesmo questões mais simples, como algumas crianças que respiram de forma errada. Vale ressaltar quanto mais precoce estas crianças começarem o tratamento com o fisioterapeuta melhor serão os resultados percebidos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

CPAP Tango + Máscara nasal Meridian- Resmed


CPAP C-Series Tango da ResMed combina a funcionalidade tradicional do CPAP com a qualidade e confiabilidade superiores da ResMed.


Preço acessível. Trata a SAOS em casa. Silencioso e fácil de usar.
Pressão: 4-20 cm H2O, Rampa: 0-45min, Bivolt Automático, Umidificador opcional,
Peso: 1,1 Kg,
Dimensões: 21,5 cm x 18,9 cm x 11,4 cm (Alt x Larg x Prof), Ruído: < 30 dBa
Fabricante: Resmed
Garantia: 1 ano


Máscara Nasal Meridian, oferece a confiabilidade que se pode esperar de um produto ResMed, para uma terapia confortável e eficaz, em que os pacientes podem confiar.

Veja mais produtos para distúrbios, disfunções respiratórias e muito mais no site www.physicalcare.com.br

 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

CPAP Pro M series C- Flex - Philips Respironics






Características: O CPAP PRO M Series com C-Flex é um dispositivo de emissão de pressão positiva contínua para o tratamento da Apnéia Obstrutiva do Sono. Uma ótima relação custo/benefício. Agora com novo design compacto e elegante, leve, bastante silencioso e fácil de operar.

Possui capacidade Encore Pro SmartCard para a adesão básica e relatórios, controles leves e visor de fácil leitura. Sistema de rampa que aumenta a pressão progressivamente durante um período de tempo determinado (0 a 45) para facilitar o início do sono do paciente. Pode ser interligado a um umidificador aquecido, o que melhora seu tratamento evitando ressecamento e congestão das vias aéreas superiores.

Uma reclamação típica do usuário do CPAP é o desconforto ou mesmo a dificuldade de expirar contra a pressão positiva contínua. O CPAP PRO com C-Flex foi projetado para eliminar esta barreira. O C-Flex é uma configuração de conforto que melhora o CPAP tradicional por reduzir a pressão no início da expiração e retornar a pressão terapêutica no final desta expiração, tornando a terapia mais natural e muito mais confortável.
Pressão: 4-20 cm H2O, Rampa: 0-45min, Bivolt Automático, Umidificador opcional.
Peso: 1Kg
Dimensões: 19 cm x 12,4 cm x 7,9 cm (Alt x Larg x Prof), Ruído: < 30 dBa
Fabricante: Respironics
Garantia: 2 anos



Conteúdo:- Bolsa para transporte
- Manuais
- Traquéia
- Filtros
- SmartCard
- Cabo de força


Entre em contato conosco no site www.physicalcare.com.br

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Pressão alta causa distúrbio do sono em crianças


As crianças com pressão alta podem sofrer problemas de sono que dificultam o desenvolvimento mental e físico, segundo um estudo americano divulgado neste sábado. O estudo, realizado por cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade do Texas, determinou que quase 60% das crianças com pressão alta sofriam distúrbios de respiração durante o sono.


Este problema, conhecido como Distúrbio Respiratório do Sono (SDB, em inglês), se caracteriza pela obstrução das vias respiratórias, que em alguns casos é completa (apnéia), parcial (hipopnéia), ou períodos mais longos de deslocamento insuficiente do ar (hipoventilação obstrutiva).


Segundo Alisa Acosta, autora principal do estudo e especialista em hipertensão e doenças pediátricas, já se sabia que nas pessoas adultas existe uma relação entre a pressão sanguínea e a apnéia obstrutiva.
Nos casos de apnéia obstrutiva, as vias respiratórias bloqueiam total ou parcialmente. Isto provoca breves períodos de falta de respiração seguidos por tentativas repentinas de retomá-la.


Este problema durante o sono tem como resultado longos períodos de fadiga diurna e uma redução da capacidade intelectual. "Precisávamos comprovar se o transtorno também ocorre na população infantil", afirmou.


"A SDB é importante, porque pode provocar inércia durante o dia, reduzir a capacidade de concentração, mal rendimento escolar, hiperatividade, baixa estatura e até maior pressão nos pulmões", disse Acosta.


Em geral, a incidência da SDB nas crianças é de 2%, mas 40% das crianças com as amídalas maiores que o normal sofrem do problema e nos obesos a incidência é de 46%.
Em comparação, o estudo indicou que 59% das crianças hipertensas com problemas de amídalas ou com excesso de peso sofriam de SDB.


"A hipertensão parece ser um fator de risco adicional para a SDB e é necessário fazer mais estudos para determinar a relação que existe entre ambos", explicou.

Fonte: terra.com

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Jovem deve dormir mais para ajudar no desenvolvimento, diz especialista


Quem também dormiu pouco foi a equipe do Globo Repórter. O próprio repórter Alberto Gaspar acordou antes das 4h da manhã. Ainda não são nem 5h30. A equipe já está em Itapecerica da Serra, um município vizinho de São Paulo. Foi ao encontro de alguém que acorda e sai para trabalhar todos os dias neste horário, antes do amanhecer.


Alana Marques tem 17 anos. É estudante, rumo à faculdade, mas já trabalha como gente grande. Resultado: dorme bem menos do que gostaria. Antes das 6h, a movimentação já é intensa pela casa. O café da manhã é ligeiro. Ela revela que acorda todos os dias às 5h30. O café ainda é a refeição mais tranquila do dia. “É a que eu mais adoro”, diz Alana.

Hora de sair. O caminho é longo até o escritório. São 6h20. “Chego de madrugada e nem vejo a família”, conta a jovem. "Sexta é o dia que eu estou mais cansada. Acho que acumulou o sono de cada dia.”

A caminhada até o ponto inclui uma escadaria. Já amanheceu. Alana chega ao ponto às 6h45. Logo pega o ônibus. Dá para sentar, mas começa um demorado exercício de paciência. E isso só para cruzar uma parte da Zona Sul de São Paulo.

Agora, atenção: no reverso do fuso horário, o Globo Repórter vai conhecer o taxista Vanderlei Marques, que se despede da mulher e do filho. Só que a diferença, no caso de Vanderlei, é que o sol baixo não é de amanhecer: é de fim de tarde - ou de começo da jornada do trabalho dele com o taxi. "É por opção”, explica Vanderlei. “Faz dez anos.”

Enquanto o taxista dirige, há mais carro vindo do que indo. "Se eu deixar para sair de manhã, você não sai. Para chegar no centro, duas horas."

Vanderlei dorme de dia. Como será que ele se sente fisicamente? "Sou mal humorado. Sou um cara chato”, diz. "Tanto que, se eu pego um passageiro na hora em que eu saio de casa, eu não vou conversar muito. Se quiser assunto eu não vou conversar."

“Só eu que estou aqui fazendo muita pergunta”, brinca o repórter Alberto Gaspar.

Vanderlei segue a sua rotina, noite adentro. Ele volta para buscar Gaspar às 5h da manhã. O repórter sugere um cafezinho. Vanderlei conta que já tinha bebido outros quatro durante a noite. "Está batendo cansaço”, admite Vanderlei. "Vou para casa às 5h30, 6h."

A jornada estaria terminando, mas o Globo Repórter tem planos diferentes para Vanderlei. Ele vai dormir em outro lugar. O destino é o Instituto do Sono, onde ele vai descansar e passar por um teste.

Voltando a quem leva vida diurna, a viagem de ônibus da Alana já terminou. Ela diz que é sempre uma hora e meia de ônibus. Ela trabalha em um conjunto de escritórios. O expediente é das 8h30 às 17h. "Eu acho que no decorrer do dia a gente vai deixando um pouco o cansaço de lado", conta. "Pega o embalo e vai indo."

Começa a próxima etapa. Tome caminhada e tome ônibus. Na chegada ao colégio público, já é noite. Para jantar, só um salgado. Aproveita um tempinho antes das aulas para estudar um pouco. Há um ano e meio nessa toada, Alana se modificou. "Engordei! Eu não posso falar o quanto", ri.

Ganho de peso foi um dos sintomas relatados em um estudo da faculdade de saúde pública da Universidade de São Paulo, feito só com estudantes que dormem pouco porque também trabalham.

"Por ser o primeiro emprego, eles acabam querendo fazer mais”, explica a pesquisadora da Faculdade de Saúde Pública da USP, Andréa Aparecida da Luz. "Na hora do lanche, eles acabam comendo cachorro quente, coxinha, pizza. Aí, quando chegam em casa, se dá tempo, se alimentam. Se não dá, vão direto para a cama."

"Eu chego em casa já querendo a minha cama”, reforça Alana. "Cheguei a dormir em sala de aula, algo que eu pensei que nunca iria acontecer.”

Gaspar pergunta para a turma quem já cochilou em aula. Todos levantam a mão. A resposta é a mesma quando o repórter pergunta quem trabalha durante o dia.

De volta à pesquisa sobre quem estuda, trabalha e dorme pouco: "Estresse, tem um desgaste físico e mental muito grande. Então eles se queixam bastante da rotina de trabalho e estudo como um desgaste”, diz Andréa.

Alana ainda tem cinco aulas. A turma tem um dia carregado, mas, quando questionados se pensam em parar de estudar, ficam em silêncio.

"O adolescente tem necessidade de mais sono", aponta Frida Marina Fisher, professora titular do Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da USP. “Os jovens, na puberdade, entre 11 e 12 anos, até mais ou menos 20 e 21 anos, têm um atraso do início da hora de dormir. A quantidade de horas também precisa aumentar nessa fase. Normalmente, os jovens dormem mais. Têm que dormir mais. Precisam dormir mais, porque eles estão em desenvolvimento físico. O hormônio do crescimento, por exemplo, é liberado à noite. Então o sono é importantíssimo."

O hormônio não serve só para crescer. Protege os ossos, produz massa muscular e reduz a gordura do corpo. Ou seja: é fundamental também para adultos, como o Vanderlei.

Antes de dormir, no Instituto do Sono, depois de uma noite de trabalho, ele ainda passou por testes de reflexos, com um sinal luminoso. Uma plataforma avalia o equilíbrio. A meta é oscilar o mínimo possível. Só depois Vanderlei teve o tão esperado descanso. Ao acordar, repetiu os testes. No primeiro, quase não houve diferença.

“Do ponto de vista mental, ele estava bem antes e depois de dormir. Quando fizemos o teste da plataforma de equilíbrio, ele se desequilibrou e não teve uma boa resposta motora. Mas depois de dormir, teve basicamente 20% de recuperação", diz Marco Túlio de Melo, professor da Unifesp.

Segundo o pesquisador, depois de quase 22 horas sem dormir, o efeito é comparável a tomar cinco copos de vinho ou dez copos de cerveja.

Uma situação flagrada muitas vezes nas rodovias: motoristas com um típico sinal de embriaguez e certo desequilíbrio, mas que passam com louvor, limpos, pelo teste do bafômetro. Isso chamou a atenção da Polícia Rodoviária Federal, que pediu ajuda à ciência: como comprovar que alguém está bêbado de sono?

Assim surgiu a plataforma que parece uma balança, ainda em testes, que a polícia espera usar no futuro, como faz com o bafômetro.


Incentivador do projeto, o médico e inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Marcos Basílio, tem dúvidas sobre os números registrados nas rodovias federais: no ano passado, 276 mortes foram provocadas por sono ao volante. Só no primeiro semestre deste ano, mais 169 mortos. Ele acha que há muitos outros casos não identificados, por não haver sobreviventes ou certos sinais característicos.

“Geralmente não tem marca de frenagem, e, na maioria das vezes, o veículo tem uma trajetória retilínea tangenciando a rodovia. Vai saindo da pista até bater”, explica Basílio.

Vanderlei está se preparando para mais uma jornada noturna. É torcer para que ele, que batalha tanto pela família, não se esqueça de cuidar também de si mesmo, da própria saúde.

Acompanhamos a última parte da maratona diária de Alana. A saída da escola é às 23h. No ônibus, ainda longe da cama, sonhos que a menina revela: "Para agora, o que eu mais quero é passar no vestibular para entrar na faculdade no ano que vem.”

Depois de 0h, nas ruas desertas, já perto da casa dela, o repórter Alberto Gaspar se pergunta o que dizer para uma menina dessas, na despedida. “Vai dormir que está na hora”, conclui.



Fonte: Globo Repórter/ Assista ao vídeo.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Globo Repórter investiga a qualidade do sono



Não perca hoje o Globo Repórter estará abordando o assunto do Sono.
O objetivo do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte é entender o padrão do sono e do sonho dos brasileiros.


O Globo Repórter desta sexta-feira (14) vai mostrar por que tantas pessoas não dormem bem, e o que os especialistas recomendam para se ter a noite perfeita.


Para entender o padrão do sono e do sonho dos brasileiros, o Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte está fazendo uma pesquisa pela internet. O objetivo principal é investigar a ocorrência dos sonhos lúcidos.


Sonhos lúcidos são aqueles em que sabemos que estamos sonhando. Algumas pessoas conseguem até mesmo controlar o que acontece durante esse período de consciência.


Para participar da pesquisa, basta responder a um questionário online. As 20 perguntas abordam questões como a frequência com que você se lembra dos seus sonhos e qual o tema mais recorrente neles.


Participe da Pesquisa.


Fonte: G1.com

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Hoje é o Dia do Fisioterapeuta


 Muitas pessoas se perguntam ainda... O que faz um Fisioterapeuta? Para que serve esta profissão? Realmente é importante?
 
 
O Fisioterapeuta é um profissional que devolve a independência as pessoas, diagnostica, previne e trata os distúrbios do movimento humano, reabilita as mesmas para uma vida mais digna possível, mesmos com alguns obstáculos que só engrandecem a cada dia.

É o Fisioterapeuta é quem diz continue quando o paciente quer parar, quem diz não desista, quando o que ele mais quer é justamente desistir, quem diz sonhe, quando a vida já não dá mais combustível para isso, é também ele quem diz vá com calma, quando a vontade é de voar, quem diz devagar, quando a vontade é de sair correndo.

Ele é quem utiliza os movimentos para restituir movimentos, utiliza as mãos, a força da água, do calor, do frio, dos impulsos elétricos, das pequenas agulhadas para chegar a um benefício real e á reabilitação do paciente.

É das mãos do Fisioterapeuta que vem a cura de muitas doenças, é da energia de suas mãos que a vida de seus pacientes se transforma, é também delas que o sorriso volta ao rosto de pessoas que, por um acaso não tão feliz, desaprenderam o que era sorrir.
Uma coisa é certa, Fisioterapeutas não mudarão o mundo sozinhos, mas podem junto com outros profissionais, melhora-lo, é desse trabalho de equipe que saem os bons resultados, eles tratam o físico e consegue chegar até o psíquico, outros tratam o psíquico e chegam ao físico, e assim, cada um em sua especialidade, para o mesmo.

E para o dia do Fisioterapeuta, convido os caros colegas a estarem refletindo sobre o que cada um tem feito, ou esta contribuindo para que esta classe de profissionais seja unida e consequentemente ser mais reconhecida. Uma coisa é certa, sem união o caminho se torna difícil e complicado!

Parabéns a todos os Fisioterapeutas que escolheram esta profissão para ser um canal de cura, sorrisos, e muitas alegrias aos que precisam, seja dentro de um hospital, clínica, consultório ou domicílio.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sono da Beleza





Durante séculos o sono foi considerado um tempo perdido. Ele tinha a única função de repor as energias gastas no decorrer do dia. Foi somente nos últimos dez anos que o sono passou a ser estudado mais profundamente e a ciência começou a entender que o tempo gasto com o sono é essencial para a nossa saúde.

Uma noite bem dormida ajuda a manter o peso e a memória, fortalece o sistema imunológico, melhora a função do coração, facilita a criatividade e o aprendizado, além de estimular o raciocínio.

Não há dúvidas de que uma boa noite de sono faz bem e é necessária para nosso corpo e mente. E, existem fortes indícios de que a falta de sono pode afetar nossa beleza e poder de sedução.

Quando você não consegue dormir bem, além de ter grande chance de acordar com mau humor, sua aparência pode ficar menos atraente e menos saudável, de acordo com um estudo feito na Suécia.

Parece óbvio, mas os pesquisadores do Instituto Karolinska comprovaram cientificamente, pela primeira vez, que a qualidade do sono influencia muito nossa aparência, além da percepção de atração e saúde que as outras pessoas têm de nós. Os estudiosos acreditam que esta pesquisa é importante especialmente na nossa sociedade que funciona 24 horas por dia e que possui um número cada vez maior de pessoas que sofrem de distúrbios do sono, como a insônia.

Participaram do estudo 23 voluntários com idades entre 18 e 31 anos. Eles foram fotografados entre 14h e 15h em duas ocasiões, uma vez depois de uma noite de sono normal (8 horas dormindo) e uma vez depois de um período de privação de sono de 31 horas (o sono foi interrompido pelos pesquisadores várias vezes). Os fumantes foram excluídos da pesquisa e bebidas alcoólicas foram permitidas até dois dias antes do início do estudo.

As fotos das pessoas com sono normal e com falta de sono foram mostradas para voluntários observadores que não sabiam quem havia dormido bem ou não. Eles relatavam como percebiam os indivíduos das fotos: se eles estavam com expressão facial relaxada ou cansada, saudável ou abatida e atraente ou não atraente.

Os observadores julgaram as fotos das pessoas que dormiram mal como as menos atraentes e saudáveis em comparação com as que dormiram bem. Os estudiosos afirmaram que frequentemente nós conseguimos identificar sinais ínfimos na face do outro, em segundos, que nos indicam instintivamente se a pessoa está com um ar cansado ou não. E fazemos isso, geralmente, de forma inconsciente.

Estes dados nos dão boas notícias: o sono pode ser um grande aliado da mulher no quesito beleza. O "sono da beleza" deixou de ser mito, pois pode proporcionar efeitos embelezadores comprovados.

Dormir cerca de 8 horas por dia pode reduzir as rugas no rosto e no pescoço, e amenizar os traços de cansaço porque durante o sono a hidratação e o suor na pele tendem a ser maiores, o que suaviza as marcas de fadiga.

Fonte: Hype Science

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Como usar e configurar


O concentrador de oxigênio FreeStyle, tem como objetivo separar do ar ambiente as moléculas de oxigênio das de nitrogênio, e entregar ao usuário oxigênio com uma pureza de aproximadamente 94%. Destaca-se por ser portátil, leve e pela fácil manutenção.

Características

• Desenvolvido para oferecer soluções de oxigenoterapia portátil, o concentrador FreeStyle da marca AirSep garante a continuidade e a
eficácia do tratamento do paciente.

Diferenciais e vantagens • O paciente pode fazer uso do oxigênio em qualquer lugar, inclusive em viagens aéreas, sem precisar interromper suas atividades diárias

Características Técnicas:
Exigências elétricas: 120 / 220 Volts AC, 60 Hz, com Bateria Interna e Cabo de Energia Veicular
Bateria: 12 – 16 VDC
Valor do Fluxo: Variável de 1,0 a 3 LPM
Concentração de O2: 90 de 1,0 à 3 LPM
Dimesnsões: 21,8 cm x 15,5 cm x 9,1 cm
Peso: 2,0 Kg.
Opcional: Bateria externa (o cinto da bateria pesa 0,8 kg)

Descrição: O concentrador de oxigênio FreeStyle, tem como objetivo separar do ar ambiente as moléculas de oxigênio das de nitrogênio, e entregar ao usuário oxigênio com uma pureza de aproximadamente 94%.. Destaca-se por ser portátil, leve e pela fácil manutenção.

Para saber como usar e configurar o equipamento Concentrador de Oxigênio Portátil Freestyle, você pode entrar em contato com a equipe de fisioterapeutas da Physical Care entre no site: www.physicalcare.com.br

Fabricante: Air Sep