quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Distúrbio do Sono pode causar acidente de trânsito


A American Academy of Dental Sleep Medicine (AADSM) estabeleceu a campanha "Dentistas contra a sonolência na direção", com a finalidade de sensibilizar as pessoas sobre os perigos decorrentes dos distúrbios do sono.

Problemas como ronco e apneia desencadeiam algo bastante conhecido pela maioria dos motoristas: sonolência na hora de dirigir, já que a principal causa da sonolência diurna é uma noite mal dormida. Portanto, pacientes que sofrem de apneia do sono, ronco ou bruxismo do sono, estão mais propensos a causar acidentes de trânsito, pois esses distúrbios fragmentam o sono e impedem que ele seja profundo e reparador. A pessoa não descansa o suficiente para exercer todas as suas atividades físicas e mentais durante o dia.

Segundo dados da American Academy of Dental Sleep Medicine (AADSM), os distúrbios do sono podem causar até 15 vezes mais acidentes fatais e custar cerca de R$ 48 bilhões em custos médicos ao ano.


"Dirigir sonolento pode ser tão perigoso quanto dirigir embriagado". A atual legislação recomenda que os motoristas façam ações preventivas e busquem tratamento para apneia do sono", diz Dr. Eduardo Rollo Duarte, especialista em Odontologia do Sono. "Muitos condutores desconhecem o problema e não reconhecem os sinais dos disturbios do sono".

Muitas pessoas ainda têm a falsa impressão de que o ronco é sinal de sono profundo, quando na verdade é o contrário - o barulho e a dificuldade de respirar deixam o indivíduo num estado que não permite que o corpo recarregue as energias da forma necessária. A boa notícia é que ronco, apneia, bruxismo e problema na ATM têm solução e tratamento certos. Trata-se de uma escolha valiosa, e que pode mesmo evitar acidentes nas ruas e estradas.

O diagnostico é feito através da polissonografia ou estudo do sono, realizado por médico especializado. O tratamento pode ser oral, através da odontologia do sono. O aparelho é usado durante o sono para mover a mandíbula e a língua para frente, abrindo assim as vias aéreas. "Com isso a interrupção da respiração não acontece durante o sono, evitando a apneia", afirma o especialista. "O dentista verifica a necessidade de cada paciente e adapta o aparelho para elas, obtendo assim um melhor resultado", completa.

 

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