sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Como usar e configurar


O concentrador de oxigênio FreeStyle, tem como objetivo separar do ar ambiente as moléculas de oxigênio das de nitrogênio, e entregar ao usuário oxigênio com uma pureza de aproximadamente 94%. Destaca-se por ser portátil, leve e pela fácil manutenção.

Características

• Desenvolvido para oferecer soluções de oxigenoterapia portátil, o concentrador FreeStyle da marca AirSep garante a continuidade e a
eficácia do tratamento do paciente.

Diferenciais e vantagens • O paciente pode fazer uso do oxigênio em qualquer lugar, inclusive em viagens aéreas, sem precisar interromper suas atividades diárias

Características Técnicas:
Exigências elétricas: 120 / 220 Volts AC, 60 Hz, com Bateria Interna e Cabo de Energia Veicular
Bateria: 12 – 16 VDC
Valor do Fluxo: Variável de 1,0 a 3 LPM
Concentração de O2: 90 de 1,0 à 3 LPM
Dimesnsões: 21,8 cm x 15,5 cm x 9,1 cm
Peso: 2,0 Kg.
Opcional: Bateria externa (o cinto da bateria pesa 0,8 kg)

Descrição: O concentrador de oxigênio FreeStyle, tem como objetivo separar do ar ambiente as moléculas de oxigênio das de nitrogênio, e entregar ao usuário oxigênio com uma pureza de aproximadamente 94%.. Destaca-se por ser portátil, leve e pela fácil manutenção.

Para saber como usar e configurar o equipamento Concentrador de Oxigênio Portátil Freestyle, você pode entrar em contato com a equipe de fisioterapeutas da Physical Care entre no site: www.physicalcare.com.br

Fabricante: Air Sep

Como usar e configurar


O concentrador de oxigênio portátil EverGo da Respironics é a solução de terapia de oxigênio que permite que pacientes ativos façam o que desejam.


Com uma duração de até 8 horas o EverGo é a solução no quesito liberdade, sua portabilidade oferece aos pacientes mais ativos a oportunidade de ir onde quiser, com a certeza de estar muito bem acompanhado pelo EverGo.
O concentrador de Oxigênio EverGo permite diminuir custos associado à terapia com oxigênio e dá total liberdade ao paciente pois é Portátil e possui Bateria Interna.

Especificações
- Alimentação CA: 120 V 60 HZ

- Consumo de Energia: 350W

- Concentração de Oxigênio: 45 dBA

- Dose pulso de administração de oxigênio: 14 kgs

- Peso: 0,5 a 5 lpm

- Dimensões

- Nível Sonoro

- Filtros

- Temperatura Operacional

- Pressão de Saída

- Alarmes e Indicadores: 5,5 psi


 

Fácil manuseio, permite ao paciente se locomover com tranqüilidade além da facilidade de instalação.


Com centenas de milhares de unidades em uso diário ao longo do mundo, este concentrator é conhecido pelo alto desempenho, manutenção fácil, e confiança incomparável.


Trava de fluxo e outras características sem igual fazem este um concentrator de escolha entre os pacientes de hoje e provedores de equipamento.


Para saber como usar e configurar o equipamento Concentrador de Oxigênio Portátil Freestyle, você pode entrar em contato com a equipe de fisioterapeutas da Physical Care entre no site: www.physicalcare.com.br

Como usar e configurar


O Concentrador de Oxigênio EverFlo da Respironics, menor e mais leve, com desenho elegante e ergonômico, é mais fácil de guardar, movimentar e transportar. Além disto, é um dos diapositivos mais silenciosos e econômicos. Filtros de grande durabilidade (dois anos) e menos partes móveis para serem mantidas. Projetado para proporcionar um funcionamento consistente e sem problemas.

O concentrador de Oxigênio EverFlo diminui custos associado à terapia com oxigênio e supre necessidades de oxigênio para pacientes até 5 lpm.
É um equipamento leve, com baixo consumo elétrico e baixo ruído.
Informações do Produto

O Concentrador de Oxigênio EverFlo da Respironics, menor e mais leve, com desenho elegante e ergonômico, é mais fácil de guardar, movimentar e transportar. Além disto é um dos dispositivos mias silenciosos e econômicos. Filtros de grande durabilidade (2 anos) e menos partes móveis para serem mantidas. Projetado para proporcionar um funcionamento consistente e sem problemas.


Especificações:

- Alimentação: 120 V60 Hz

- Consumo elétrico: 350 Watts

- Pureza de O2 (5 l/min): 93% (+/- 3%)

- Capacidade: 0,5 a 5 litros/minuto

- Pressão de saída: 5,5 psi

- Peso: 14 Kg

- Nível de ruído típico: 45 dBA

- Dimensões (Alt x Larg x Prof): 59 x 38 x 24 cm)

- Níveis de alarme OPI: Baixo (82%) e Muito Baixo (70%)


Condições ambientais*:

- Temperatura: 12 a 32 ºC

- Umidade: até 95%

- Altitude: 0 a 2300 metros

* pode operar em outras condições, sujeito a variações na concentração O2.
Fabricante: Respironics


Para saber como usar e configurar o equipamento Concentrador de Oxigênio Portátil Freestyle, você pode entrar em contato com a equipe de fisioterapeutas da Physical Care entre no site: www.physicalcare.com.br

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Transtorno do sono pode causar doenças neurodegenerativas


As pessoas com um tipo de transtorno do sono que faz com que fiquem bastante agitadas ou gritem quando estão dormindo "podem ter maior risco" de desenvolver doenças como Alzheimer e demência com corpos de Lewy (DCL) ou Parkinson.

A afirmação consta de um estudo publicado nesta quarta-feira (24) na versão digital da revista "Neurology". As pessoas com o distúrbio não experimentam a falta de tônus muscular que normalmente ocorre durante a fase REM, conhecida como o momento no qual se sonha e quando o sonho é mais profundo.

Pelo contrário, têm uma atividade muscular excessiva que se traduz em gestos como dar socos, chutes e gritos, com os quais essencialmente representam seus sonhos.

O estudo foi feito com 93 pessoas que sofrem de transtorno do sono na fase REM e que não apresentavam sinais de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e DCL ou Parkinson, os quais foram acompanhados durante uma média de cinco anos.

Nesse período, 26 pessoas desenvolveram uma doença neurodegenerativa: 14 sofreram de Parkinson; 11 de demência - Alzheimer ou DCL - ; enquanto uma sofreu síndrome de Shy-Drager, um raro transtorno que afeta o movimento, a pressão sanguínea e outras atividades corporais.
Todos os participantes da experiência sofriam com problemas de transtorno do sono de origem desconhecida durante a fase REM, pois o distúrbio pode ter outras causas, como a narcolepsia.

Os resultados do estudo, segundo o autor Ronald Postuma, da Universidade McGill de Montreal, podem ajudar a "entender melhor como se desenvolvem essas doenças neurodegenerativas".

Além disso, sugerem que pode existir uma oportunidade para se proteger frente à progressão da doença. Inclusive preveni-la antes dos sintomas aparecerem.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Distúrbio do Sono pode causar acidente de trânsito


A American Academy of Dental Sleep Medicine (AADSM) estabeleceu a campanha "Dentistas contra a sonolência na direção", com a finalidade de sensibilizar as pessoas sobre os perigos decorrentes dos distúrbios do sono.

Problemas como ronco e apneia desencadeiam algo bastante conhecido pela maioria dos motoristas: sonolência na hora de dirigir, já que a principal causa da sonolência diurna é uma noite mal dormida. Portanto, pacientes que sofrem de apneia do sono, ronco ou bruxismo do sono, estão mais propensos a causar acidentes de trânsito, pois esses distúrbios fragmentam o sono e impedem que ele seja profundo e reparador. A pessoa não descansa o suficiente para exercer todas as suas atividades físicas e mentais durante o dia.

Segundo dados da American Academy of Dental Sleep Medicine (AADSM), os distúrbios do sono podem causar até 15 vezes mais acidentes fatais e custar cerca de R$ 48 bilhões em custos médicos ao ano.


"Dirigir sonolento pode ser tão perigoso quanto dirigir embriagado". A atual legislação recomenda que os motoristas façam ações preventivas e busquem tratamento para apneia do sono", diz Dr. Eduardo Rollo Duarte, especialista em Odontologia do Sono. "Muitos condutores desconhecem o problema e não reconhecem os sinais dos disturbios do sono".

Muitas pessoas ainda têm a falsa impressão de que o ronco é sinal de sono profundo, quando na verdade é o contrário - o barulho e a dificuldade de respirar deixam o indivíduo num estado que não permite que o corpo recarregue as energias da forma necessária. A boa notícia é que ronco, apneia, bruxismo e problema na ATM têm solução e tratamento certos. Trata-se de uma escolha valiosa, e que pode mesmo evitar acidentes nas ruas e estradas.

O diagnostico é feito através da polissonografia ou estudo do sono, realizado por médico especializado. O tratamento pode ser oral, através da odontologia do sono. O aparelho é usado durante o sono para mover a mandíbula e a língua para frente, abrindo assim as vias aéreas. "Com isso a interrupção da respiração não acontece durante o sono, evitando a apneia", afirma o especialista. "O dentista verifica a necessidade de cada paciente e adapta o aparelho para elas, obtendo assim um melhor resultado", completa.

 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Crianças sonâmbulas: o que fazer?


Imagine a cena onde você, mamãe, levanta no meio da noite para ir ao banheiro e encontra o seu filho abrindo a porta de casa para sair. Nesse momento, percebe que o pequeno está dormindo e não pronto para uma fuga. Não se assuste, sonambulismo é muito mais comum do que se imagina.

Mil coisas passam pela cabeça dos pais quando a palavra sonambulismo vem à tona, como não poder acordar a criança de jeito nenhum, que a criança deve tomar remédios ou ainda que não se deva conversar com a criança.
O sonambulismo é um distúrbio do sono que não traz prejuízos para a criança e é mais freqüente entre a idade de 4 a 10 anos devido à imaturidade do sistema nervoso central, que ainda se encontra em intenso desenvolvimento. Quando chega a adolescência, o sonambulismo tende a diminuir sensivelmente.

Esse distúrbio tem ligação com predisposição familiar, cerca de 80% dos casos de sonambulismo em crianças tem história na família. De 15 a 30% das crianças já apresentaram pelo menos um episódio de sonambulismo.

O sonambulismo ocorre no início do sono da criança e pode durar de alguns segundos a quarenta minutos. Consiste em a criança andar pela casa, sentar na cama, falar ou responder perguntas. Atividades mais complexas também podem ser apresentadas como pegar objetos, abrir gavetas, trocar de roupa, destrancar portas ou comer. A criança faz e não se lembra do episódio na manhã seguinte.

Cuidados especiais- Não há como evitar o sonambulismo, mas existem algumas atitudes que devem ser realizadas para impedir que a criança se machuque. O recomendado é não acordar a criança, já que ela pode se assustar ou ficar confusa com a situação e ainda desencadear novos episódios na mesma noite. Mas se a criança acordar, não prejudicará a sua saúde. A criança deve ser conduzida tranqüilamente de volta à cama.

Uma rotina de horário para dormir e acordar deve ser imposta para a criança que deve evitar brincadeiras muito agitadas antes de dormir. Não recrimine o pequeno por seu sonambulismo, isso poderá deixá-lo inseguro com medo de dormir longe dos pais.
Tranque portas e retire as chaves para impedir que a criança saia durante o período de sonambulismo. Para evitar qualquer acidente, deixe fora do alcance da criança objetos cortantes como facas e tesouras, produtos químicos que possam ser ingeridos, retire objetos do caminho da criança para que não tropece e se machuque, bloqueie o acesso às escadas e coloque telas de proteção nas janelas.

O tratamento a base de medicação só é recomendado quando o sonambulismo prejudica o dia-a-dia da criança. Se os episódios de sonambulismo ocorrerem de quatro a cinco vezes por noite ou cinco vezes na mesma semana a criança pode apresentar sinais claros de sonolência, alternando o humor ao longo do dia.

Dicas
Sonambulismo não é doença, mas se os episódios forem freqüentes ou persistirem mesmo na adolescência, procure um especialista.
A lenda prega que a pessoa jamais pode ser acordada quando está sonâmbula. Não é bem isso. No entanto, é bom evitar acudi-la neste momento.
Nunca se esqueça tomar as devidas precauções para evitar qualquer acidente com o seu filho durante o sonambulismo.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Distúrbios do sono Narcolepsia



A narcolepsia é uma desordem que ocasiona dificuldade para a pessoa manter-se acordada e pode fazer com que ela subitamente caia no sono durante o dia. Esses "ataques de sono" geralmente ocorrem depois de não ter dormido suficientemente à noite. O padrão incomum de pessoas com narcolepsia podem afetar seu trabalho, estudo e vida social.

 Os dois tipos principais de sono são de rápido movimento dos olhos (REM) e não-rápido movimento dos olhos (NREM). Durante o sono REM, os olhos movem-se rapidamente apesar das pálpebras estarem fechadas. O sonho ocorre principalmente durante o sono REM, no qual a pessoa é incapaz de mover os músculos. Essa incapacidade temporária de mover previne as pessoas de reagirem fisicamente aos sonhos que estão tendo.


Geralmente quando as pessoas dormem elas têm primeiro o sono NREM e então vão para um período de sono REM. Pessoas com narcolepsia têm padrão de sono diferente. Elas geralmente têm primeiro o sono REM. Em pessoas com narcolepsia a linha que divide estar dormindo e acordado pode ficar turva. Em muitas pessoas com narcolepsia certos aspectos do sono REM ocorrem quando estão acordadas, o que pode causar:

* Súbita perda da força e controle muscular (cataplexia).
* Não ser capaz de mover ou falar enquanto cai no sono ou acordar (paralisia do sono).
* Ter sono vívidos enquanto cai no sono ou acorda (alucinações)


 Causas da narcolepsia

Pesquisas sugerem que a causa da narcolepsia é a falta de um químico do cérebro chamado hipocretina, o qual estimula as células cerebrais e ajuda a promover o estado de vigília. Não se sabe porque há falta de hipocretina em pessoas com narcolepsia. Alguns fatores que podem agir em conjunto para a falta de hipocretina incluem:
* Infecção.
* Perda de certas células cerebrais devido a lesão, toxinas e/ou reação auto-imune.
* Alterações hormonais.
* Estresse

Em cada dez pessoas com narcolepsia e cataplexia, uma tem parente próximo com os mesmos sintomas. Isso sugere que algumas pessoas podem herdar a tendência a desenvolver narcolepsia.


Sinais e sintomas da narcolepsia

O principal sintoma da narcolepsia é a sonolência durante o dia com ataques de sono. Pessoas com narcolepsia também podem ter um ou mais desses sintomas:
* Perda súbita da controle e força muscular enquanto acordado (cataplexia).
* Incapacidade se mover ou falar ao cair no sono ou acordar (paralisia do sono).
* Sonhos vívido ao dormir ou acordar (alucinações).


Efeitos da narcolepsia

Pessoas com narcolepsia geralmente caem no sono sem aviso em horários inapropriados. Os ataques de sono podem acontecer enquanto dirige, come ou em outras atividades, e podem causar:
* Acidentes e lesões.
* Problemas no trabalho e estudo.
* Memória, capacidade de raciocínio e concentrações prejudicados.
* Problemas sociais.
* Depressão.

Tratamento da narcolepsia

Não há cura para a narcolepsia. Essa condição é para a vida toda e pode ser incapacitante se não houver tratamento. O tratamento da narcolepsia inclui remédios e mudanças no estilo de vida que podem melhorar os sintomas.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Quais os tratamentos para Apneia do Sono



Existem diversos tratamentos e terapias para lidar com a apneia do sono, dentre os tratamentos estão incluídas cirurgias e até a adoção do uso de aparelhos, com o intuito de melhorar a respiração, o fluxo de oxigênio e a qualidade do sono, elevando assim a qualidade de vida do paciente que sofre deste problema.


A apneia do sono é uma doença do foro respiratório que reduz a vitalidade, concentração e criatividade do doente, gerando uma contínua sensação de cansaço e sono, que não é possível ser reestabelecido com o descanso noturno,pois este nunca alcança níveis ideais de repouso cerebral devido às constantes interrupções da oferta e irrigação de oxigênio.


O tratamento mais simples, barato e eficaz que reduz os episódios de apneia do sono é a perda de peso, e existem evidências que apontam para uma redução de apenas 4,5Kg como sendo suficiente para melhorar o quadro.

Outro dos métodos bem documentados e muito utilizado é a máscara nasal (CPAP), que apresenta uma taxa de sucesso de 90-95% de sucesso. Trata-se de um dispositivo semelhante a uma máscara de oxigênio que exerce uma pressão contínua nas vias aéreas, empurrando o ar através dos tecidos inchados da garganta permitindo uma respiração mais fluída. A grande desvatagem é a dificuldade de adaptação.


No âmbito cirurgico pode-se atualmente recorrer a remossão do tecído obstrutor das vias respiratórias superiores ou o método da cirurgia bariátrica, ambos com taxas de sucesso de 50%.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Síndrome das Pernas Inquietas



A síndrome das pernas inquietas (SPI) causa sensações desagradáveis e angustiantes nas pernas, sobretudo na região da panturrilha (batata da perna), pode ser descrita como formigamento, câimbra, “choquinho”, dor, desconforto, queimação. Pioram com o repouso, no final do dia e melhora com atividade física, como andar, subir escada ou estica-las.


 Muitos indivíduos acometidos por esta síndrome apresentam dificuldade de iniciar o sono, devido ao desconforto dos membros o que os impulsionam a mexer, se esticar ou mesmo ter que sair da cama para andar, somente assim obtendo o alivio. Dez por cento (10%) da população apresenta estes sintomas.

É muito comum a associação desta síndrome com os movimentos periódicos dos membros (inferiores ou mesmo superiores), donde observa-se movimentos rítmicos dos membros durante o sono, levando a fragmentação d o sono e como conseqüência sonolência diurna excessiva. Oitenta por cento (80%), dos indivíduos que apresentam sindrome das pernas inquietas apresentam a síndrome dos movimentos periódicos dos membros durante o sono.
Estudos recentes demonstram a associação entre a síndrome dos movimentos periódicos dos membros inferiores (ou superiores) com a hipertensão arterial sistêmicas, fazendo crer que o movimento periódico dos membros é uma deflagradora de aumento pressão arterial sitemica em indivíduos susceptíveis.


Entre as principais causas deste distúrbio estão à deficiência de ferro, cálcio e magnésio, alterações na neurotransmissão dopaminérgica, doenças renais, gravidez e fatores genéticos.


A síndrome também pode provocar angustia, insônia, sonolência excessiva durante o dia, cansaço e irritabilidade, além de déficit de concentração e memorização.

Distúrbio do Sono Atrasado



Alvo de críticas de familiares e amigos, quem gosta de ficar na cama até a hora do almoço pode ter um motivo científico para a "vagabundagem": o distúrbio do sono atrasado.

O organismo humano tem um ciclo diário, de modo que os níveis hormonais e a temperatura do corpo se alteram ao longo do dia e da noite. Depois do almoço, por exemplo, o corpo trabalha para fazer a digestão e, conseqüentemente, a temperatura sobe, o que pode causar sonolência.

Quando dormimos, a temperatura do corpo diminui e começamos a produzir hormônios de crescimento. Se dormirmos durante a noite, no escuro, produzimos também um hormônio específico chamado melatonina, responsável por comandar o ciclo do sono e fazer com que sua qualidade seja melhor, que seja mais profundo.

Pessoas vespertinas, que têm o hábito de ir para a cama durante a madrugada e dormir até o meio dia, por exemplo, só irão começar a produzir seus hormônios por volta das 5 da manhã. Isso fará com que tenham dificuldade de ir para a cama mais cedo no outro dia e, consequentemente, de acordar mais cedo. É um hábito que só tende a piorar, porque a pessoa vai procurar fazer suas atividades durante o final da tarde e a noite, quando tem mais energia.

O pesquisador Luciano Ribeiro Jr. da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista em sono, explica que esse distúrbio pode ser genético: "Pessoas com o gene da ‘vespertilidade’ têm predisposição para serem vespertinas. É claro que fator social e educação também podem favorecer”. Mas não se sabe ainda até que ponto o comportamento social pode influenciar o problema.

A questão, na verdade, é que o vespertino não se encaixa na rotina que consideramos normal e acaba prejudicado em muitos aspectos. O problema surge na infância. A criança prefere estudar durante a tarde e não consegue praticar muitas atividades de manhã. Na adolescência, a doença é acentuada, uma vez que os jovens tendem a sair à noite e dormir até tarde com mais frequência.

A característica vira um problema quando persiste na fase adulta. “O vespertino é aquele que já saiu da adolescência. Pessoas acima de 20 anos de idade que não conseguem se acostumar ao ritmo de vida que a maioria está acostumada”, diz Luciano. Segundo ele, cerca de 5% da população sofre do transtorno da fase atrasada do sono em diferentes graus e apenas uma pequena parcela acaba se adaptando à rotina contemporânea.

O pesquisador conta também que, além do preconceito sofrido pelos pais, professores e, mais tarde, pelos colegas de trabalho, o vespertino sofre de problemas psiquiátricos com maior frequência: depressão, bipolaridade, hiperatividade, déficit de atenção são os mais comuns. Além disso, a privação do sono profundo, quando sonhamos, faz com que a pessoa tenha maior susceptibilidade a vários problemas de saúde: no sistema nervoso, endócrino, renal, cardiovascular, imunológico, digestivo, além do comportamento sexual.

O tratamento não envolve apenas remédios indutores do sono, como se fosse uma insônia comum. É necessária uma terapia comportamental complexa, numa tentativa de mudar o hábito, procurando antecipar o horário do sono. Envolve estímulo de luz, atividades físicas durante a manhã e principalmente um trabalho de reeducação.

E as pessoas que têm o hábito de acordar às 4 ou 5 horas da manhã? “O lado oposto do vespertino é o que a gente chama de avanço de fase. Só que esse não tem o problema maior no sentido social. Ele está mais adaptado aos ritmos sociais e profissionais. Os meus pacientes deste tipo têm orgulho, já ouvi mais de uma vez eles dizendo ‘Deus ajuda quem cedo madruga’”, diz o neurologista.


Fonte: Reporter News


Dormir demais pode ser doença



Dormir bastante não é garantia de organismo descansado, bem-disposto. Pelo contrário: sono em excesso pode indicar um risco maior de desenvolver doenças cardiovasculares, segundo um estudo feito pelo Centro de Controle de Doenças, órgão ligado ao governo dos Estados Unidos com 30.397 entrevistados.

A novidade da pesquisa, divulgada na terça-feira pela revista Sleep, é o aumento da incidência de doenças em quem passa das nove horas diárias de sono - uma frente de pesquisa que começa a ser investigada também pelos médicos brasileiros.

 Tradicionalmente, era a privação de sono que aparecia associada a eventos cardiovasculares na literatura médica, diz o neurologista do Instituto do Sono, da Universidade Federal de São Paulo, Luciano Ribeiro Pinto Júnior. "Agora, dormir demais também se mostra desinteressante para a saúde."

Na pesquisa americana, 9% dos entrevistados (2.735) que dormiam nove horas ou mais por dia tiveram risco 1,5 vezes maior de desenvolver doenças cardiovasculares do que os que dormiam entre sete e oito horas - período considerado o ideal para descanso. Cerca de 8% dos entrevistados (2.431) que dormiam menos de cinco horas tiveram essa possibilidade aumentada em 2,2 vezes. Apneia do sono e obesidade também estão relacionados a horas de sono em excesso. "A qualidade do sono é um indicador da qualidade de vida e da saúde do indivíduo", afirma o presidente do Departamento de Neurologia da Associação Paulista de Medicina, Rubens Reimão. 


 Para os especialistas, dormir menos ou demais não é doença. "Não é o sono que mata, mas sim o que causa pouco ou muito sono", explica o neurofisiologista do Laboratório do Sono do Hospital das Clínicas, Flávio Áloe. Os médicos ainda investigam a ligação entre dormir muito e o aparecimento de doenças. "Sabemos que dormir pouco pode liberar substâncias no organismo e gerar mais stress. Não sabemos, porém, os efeitos no organismo de dormir muito", complementa a especialista em medicina do sono da Associação Brasileira do Sono, Luciana Palombini.

Fonte: Veja