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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Insônia saiba mais


A insônia se caracteriza pela incapacidade de conciliar o sono e pode manifestar-se em seu período inicial, intermediário ou final.

O tempo necessário para um sono reparador varia de uma pessoa para outra. A maioria, porém, precisa dormir de sete a oito horas para acordar bem disposta. Pesquisas recentes sugerem que aqueles que consideram suficientes quatro ou cinco horas de sono por noite, na realidade, necessitariam dormir mais.


Aparentemente, pessoas mais velhas dormem menos. Entretanto, o tempo que passam dormindo pode ser exatamente o mesmo da mocidade, dividido em períodos mais curtos e de sono mais superficial.


Localizar as causas da insônia pode ser facilitado pela polissonografia, um exame que monitora o paciente enquanto dorme.

Insônia pode ser tratada com medicamentos que devem ser prescritos pelo médico. Não se automedique.


Causas da insônia
A insônia pode ter causas orgânicas e psíquicas. Pesquisas apontam a produção inadequada de serotonina pelo organismo e o estresse provocado pelo desgaste quotidiano ou por situações-limite como causas mais importantes.


Recomendações
Algumas mudanças simples no estilo de vida podem ajudar a combater a insônia, mesmo quando ela for crônica:

* Limite o consumo de cafeína presente no café, chás, colas, chocolates, etc. Até a cafeína usada como ingrediente de alguns alimentos pode prejudicar o sono das pessoas mais sensíveis;

* Converse com seu médico sobre os remédios que esteja usando. Certos medicamentos descongestionantes podem ser tão estimulantes quanto a cafeína;

* Exercite-se regularmente, mas não perto da hora de dormir. Atividade física regular é essencial para quem sofre de ansiedade e ajuda a dormir melhor. No entanto, a prática de exercícios vigorosos à noite pode atrapalhar o sono;

* Estabeleça uma rotina para seu horário de dormir e de despertar. O relógio biológico responde melhor se habituado a horários regulares. Mesmo nos finais de semana, tente manter o esquema estabelecido para os dias úteis;

* Procure relaxar antes de ir para cama. Ouça música, leia um pouco, converse, assista a um filme. Lembre-se de que, depois de uma noite de sono reparador, as soluções para os problemas podem fluir melhor. Se nada disso resolver, vale a pena buscar ajuda profissional;

* Use técnicas de relaxamento. Progressivamente contraia e relaxe todos os músculos do corpo, começando pelos dedos dos pés e terminando na face. Massageie suavemente o couro cabeludo. Tente visualizar uma cena ou paisagem que lhe traga satisfação;

* Tome um banho morno. Deixe a água escorrer pelo corpo durante algum tempo, pois isso ajuda a relaxar os músculos tensos;

* Tome um copo de leite morno. O leite contém o aminoácido triptofano, que relaxa os músculos e induz o sono;

* Experimente ingerir chás à base de ervas como camomila, erva-doce, erva-cidreira, etc. Eles têm sido usados há séculos por pessoas que garantem sua ação relaxante;

* Certifique-se de que não há claridade no quarto e a temperatura é agradável. Mesmo pouca luz pode atrapalhar o sono de algumas pessoas.

* Use protetores nos ouvidos, se o barulho incomoda e não há como eliminá-lo;

* Escolha o colchão adequado para seu peso e altura. Colchões muito macios ou muito duros são contra-indicados;

* Reserve a cama somente para dormir e para relações íntimas. Evite ler, ver TV, trabalhar e conversar no quarto;

* Levante-se, se não conseguiu dormir depois de trinta minutos deitado. Ficar na cama acordado pode aumentar a ansiedade, a irritação e, conseqüentemente, a insônia. Procure distrair-se com alguma atividade tranquila e depois, mais cansado, volte para a cama e tente dormir. Repita o esquema, se necessário. Usando essa técnica, muitas pessoas conseguem reverter o processo.


Advertência
Insônia crônica requer avaliação profissional. É indispensável descobrir o que está causando essa dificuldade para dormir, pois a ausência do sono reparador pode prejudicar a saúde física e mental dos indivíduos.


Fonte: Site Drº Drauzio Varella

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Pesquisa diz que sono faz crescer


Os cientistas finalmente confirmaram o que as avós já sabiam há tempos: os bebês de fato ficam mais altos depois de uma noite de sono. As descobertas de um primeiro estudo do tipo, que mede a relação entre o crescimento diário e o sono, mostra que as duas coisas são indissociavelmente ligadas.

Os resultados do estudo, publicado na revista "Sleep", mostraram o crescimento de crianças que dormiram 4,5 horas extras por dia (em média três sonecas a mais por dia) durante dois dias. A conclusão é que o estirão ocorre nas 48 horas do aumento de sono.

E quanto mais o sono do bebê aumenta, maior a probabilidade de crescimento. Os números mostram que a probabilidade de um bebê experimentar um surto de crescimento aumenta a uma média de 43% para cada episódio de sono adicional.

- Os resultados mostram que o crescimento não só acontece durante o sono como é influenciado por ele - diz Michelle Lampl, do departamento de antropologia da Emory University em Atlanta, Georgia.

Durante o estudo, 23 pais gravaram o sono diário das crianças, começando quando os bebês tinham, em média, 12 dias de vida. Entre quatro e 17 meses o crescimento dos bebês foi avaliado.

Os autores do estudo perceberam que a secreção do hormônio do crescimento aumentou depois que os bebês foram dormir e durante a fase de sono de ondas lentas.


- Isto abre outra porta para entendermos por que dormimos - disse Lampl.



Fonte: O Globo


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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Como saber se tenho Narcolepsia?


Quem nunca desejou tirar uma soneca após o almoço ou sentiu os olhos pesarem durante uma aula enfadonha? Nessas horas o jeito é lançar mão de estratégias consagradas, como tomar café ou jogar um pouco de água no rosto.

Para alguns, no entanto, nada disso funciona. Quando bate o sono seja no meio de uma reunião com o chefe, num show de rock ou no trânsito só é possível fazer uma coisa: DORMIR.


Taxado de forma ignorante e preconceituosa como “preguiça”, o comportamento é, muitas vezes, a manifestação de um dos principais sintomas da narcolepsia. Pouco conhecida, a doença acomete um em cada 2.000 indivíduos e tem um diagnóstico difícil. O problema pode demorar vários anos até ser corretamente diagnosticado.


Apagões
Um grupo especial de neurônios do cérebro é responsável por comandar os estados de vigília e sono, ou seja, as funções “liga” e “desliga” do corpo. Por uma série de fatores que ainda não estão totalmente esclarecidos, os narcolépticos têm um déficit desses neurônios e, como consequência, têm o sono desregulado.

Segundo Denis Martinez, médico do sono e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), além de “apagar” algumas vezes durante o dia, o portador geralmente tem problemas para dormir à noite, fator que atrasa ainda mais o diagnóstico.

“As pessoas acabam achando que a sonolência diurna é normal, já que passaram por uma madrugada conturbada”, explica.

Sinais
Já que o principal indicativo da narcolepsia costuma ser confundido com preguiça, é importante ficar de olho em outros sintomas. Um deles é a cataplexia, presente em aproximadamente 60% dos casos.

Trata-se de uma perda de tônus muscular geralmente bilateral e súbita, que pode causar a queda do paciente. A moleza no corpo, cuja duração é de até cinco minutos, costuma ocorrer após fortes emoções, como rir ou tomar um susto.

A cataplexia é decorrente de uma característica importante da doença: a entrada brusca na fase REM do sono. Para se ter ideia, quem não tem narcolepsia em geral só atinge essa etapa depois de passar uma hora e meia dormindo. Martinez ressalta que é justamente no sono REM que sonhamos.

“Por isso, muitos pacientes relatam que têm alucinações durante os ataques de sonolência. Mas, na verdade, são sonhos”.

Diagnóstico
Apesar de render muitas histórias e risadas entre os amigos, dormir repentinamente causa muito sofrimento aos narcolépticos. Além de cultivarem a imagem de “corpo mole” colocando, assim, a vida profissional em risco podem se acidentar durante atividades que exigem atenção constante, como nadar, dirigir, praticar esportes ou manusear máquinas.

Por isso, diferentemente do que ocorre com outras doenças, receber o diagnóstico de narcolepsia é um alívio, pois o motivo do sono excessivo e fora de controle fica esclarecido. É importante frisar que a definição do quadro costuma vir após um exame chamado polissonografia, que avalia os fenômenos ocorridos durante o sono. Para realizá-lo é preciso dormir e passar um dia inteiro no local da avaliação.

A narcolepsia é tratada com medicamentos para aliviar os sintomas e orientação para que os pacientes façam cochilos diurnos.

“Um repouso de 15 minutos é o suficiente para deixar a pessoa revigorada para trabalhar ou exercer suas atividades por um tempo variável, que pode ser de duas a quatro horas, sem ter sono”, finaliza a médico.


Fonte: Minha Vida

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Poder do Sono


Como adultos, o sono desempenha um papel importante em nossa rotina diária. Falta de sono pode promover estresse, fome e contribuir para menos exercício. Saiba quantas horas de sono você deve ter para se manter saudável e alguns truques simples para estabelecer uma rotina relaxante.


Assim como as crianças, um cochilo é a última coisa que gostaríamos em nossos dias. Mas agora adultos, nós devemos começar a repensar esse argumento. A falta de sono contribui para o estresse, fome e cansaço durante o dia.


Sono e Trabalho
O sono representa uma boa parte do gerenciamento do stress relacionado ao trabalho. De fato, 38 por cento dos trabalhadores experimentam a fadiga, de acordo com o Journal of Occupational and Environmental Medicine. Dormir sete horas de sono durante a semana e nove horas no fim de semana. A dose apropriada pode ajudá-lo a estar mais alerta, criativo, organizado, resolver problemas melhor e ajudar com a perda de memória.


Sono e Fome
Há um laço grande entre o quanto nós comemos e quanto dormimos. Receber uma quantidade adequada de sono a cada noite estabiliza o açúcar no sangue para controlar a ansiedade. Quando você não dorme o suficiente, os níveis de leptina são reduzidos e os níveis de grelina são aumentados. Grelina, que é produzido no trato gastrointestinal, estimula o apetite, enquanto que a leptina, produzido nas células adiposas, envia um sinal para o cérebro quando você está cheio. Você também pode ter uma forte preferência por alimentos altamente calóricos, gorduras e doces.


Meridan sugere manter uma dieta saudável e comer alimentos ricos em triptofano, antes de dormir, que criam a serotonina, o neurotransmissor que diminui o tráfego pelos nervos e relaxa o cérebro. Estes incluem leite, queijo, ovos, iogurte, frango, peru, amendoim ou bananas.


Sono e Exercício
Um estudo da Stanford University Medical School descobriu que os homens e mulheres de 50-74 anos de idade, que praticam exercícios pelo menos quatro vezes por semana, dormiram 15 minutos mais cedo e 45 minutos a mais. Nós sabemos que atividade física diária pode resultar em uma vida mais longa e saudável. Mas também sabemos que isso impacta positivamente no seu sono. Meridan sugere de 30 minutos a uma hora de exercício diário.

Dicas e Truques de sono

Leva tempo para atingir um padrão de sono perfeito. Além de exercícios e alimentação inteligente, Meridan oferece estas dicas úteis:


• Desligue-se do trabalho à noite
• Evite programas violentos na televisão antes de dormir
• Relaxe uma hora antes de dormir
• Tome um banho ou ducha quente
• Durma em um quarto fresco e escuro
Certifique-se de fazer algum exercício, comer alimentos adequados antes de dormir e ter tempo para relaxar. Durma bem!



Fonte: Cooper TP

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sono da Beleza





Durante séculos o sono foi considerado um tempo perdido. Ele tinha a única função de repor as energias gastas no decorrer do dia. Foi somente nos últimos dez anos que o sono passou a ser estudado mais profundamente e a ciência começou a entender que o tempo gasto com o sono é essencial para a nossa saúde.

Uma noite bem dormida ajuda a manter o peso e a memória, fortalece o sistema imunológico, melhora a função do coração, facilita a criatividade e o aprendizado, além de estimular o raciocínio.

Não há dúvidas de que uma boa noite de sono faz bem e é necessária para nosso corpo e mente. E, existem fortes indícios de que a falta de sono pode afetar nossa beleza e poder de sedução.

Quando você não consegue dormir bem, além de ter grande chance de acordar com mau humor, sua aparência pode ficar menos atraente e menos saudável, de acordo com um estudo feito na Suécia.

Parece óbvio, mas os pesquisadores do Instituto Karolinska comprovaram cientificamente, pela primeira vez, que a qualidade do sono influencia muito nossa aparência, além da percepção de atração e saúde que as outras pessoas têm de nós. Os estudiosos acreditam que esta pesquisa é importante especialmente na nossa sociedade que funciona 24 horas por dia e que possui um número cada vez maior de pessoas que sofrem de distúrbios do sono, como a insônia.

Participaram do estudo 23 voluntários com idades entre 18 e 31 anos. Eles foram fotografados entre 14h e 15h em duas ocasiões, uma vez depois de uma noite de sono normal (8 horas dormindo) e uma vez depois de um período de privação de sono de 31 horas (o sono foi interrompido pelos pesquisadores várias vezes). Os fumantes foram excluídos da pesquisa e bebidas alcoólicas foram permitidas até dois dias antes do início do estudo.

As fotos das pessoas com sono normal e com falta de sono foram mostradas para voluntários observadores que não sabiam quem havia dormido bem ou não. Eles relatavam como percebiam os indivíduos das fotos: se eles estavam com expressão facial relaxada ou cansada, saudável ou abatida e atraente ou não atraente.

Os observadores julgaram as fotos das pessoas que dormiram mal como as menos atraentes e saudáveis em comparação com as que dormiram bem. Os estudiosos afirmaram que frequentemente nós conseguimos identificar sinais ínfimos na face do outro, em segundos, que nos indicam instintivamente se a pessoa está com um ar cansado ou não. E fazemos isso, geralmente, de forma inconsciente.

Estes dados nos dão boas notícias: o sono pode ser um grande aliado da mulher no quesito beleza. O "sono da beleza" deixou de ser mito, pois pode proporcionar efeitos embelezadores comprovados.

Dormir cerca de 8 horas por dia pode reduzir as rugas no rosto e no pescoço, e amenizar os traços de cansaço porque durante o sono a hidratação e o suor na pele tendem a ser maiores, o que suaviza as marcas de fadiga.

Fonte: Hype Science

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dormir demais pode ser doença



Dormir bastante não é garantia de organismo descansado, bem-disposto. Pelo contrário: sono em excesso pode indicar um risco maior de desenvolver doenças cardiovasculares, segundo um estudo feito pelo Centro de Controle de Doenças, órgão ligado ao governo dos Estados Unidos com 30.397 entrevistados.

A novidade da pesquisa, divulgada na terça-feira pela revista Sleep, é o aumento da incidência de doenças em quem passa das nove horas diárias de sono - uma frente de pesquisa que começa a ser investigada também pelos médicos brasileiros.

 Tradicionalmente, era a privação de sono que aparecia associada a eventos cardiovasculares na literatura médica, diz o neurologista do Instituto do Sono, da Universidade Federal de São Paulo, Luciano Ribeiro Pinto Júnior. "Agora, dormir demais também se mostra desinteressante para a saúde."

Na pesquisa americana, 9% dos entrevistados (2.735) que dormiam nove horas ou mais por dia tiveram risco 1,5 vezes maior de desenvolver doenças cardiovasculares do que os que dormiam entre sete e oito horas - período considerado o ideal para descanso. Cerca de 8% dos entrevistados (2.431) que dormiam menos de cinco horas tiveram essa possibilidade aumentada em 2,2 vezes. Apneia do sono e obesidade também estão relacionados a horas de sono em excesso. "A qualidade do sono é um indicador da qualidade de vida e da saúde do indivíduo", afirma o presidente do Departamento de Neurologia da Associação Paulista de Medicina, Rubens Reimão. 


 Para os especialistas, dormir menos ou demais não é doença. "Não é o sono que mata, mas sim o que causa pouco ou muito sono", explica o neurofisiologista do Laboratório do Sono do Hospital das Clínicas, Flávio Áloe. Os médicos ainda investigam a ligação entre dormir muito e o aparecimento de doenças. "Sabemos que dormir pouco pode liberar substâncias no organismo e gerar mais stress. Não sabemos, porém, os efeitos no organismo de dormir muito", complementa a especialista em medicina do sono da Associação Brasileira do Sono, Luciana Palombini.

Fonte: Veja